Aprígio afirma que Taboão da Serra aderiu ao consórcio para compra de vacinas contra Covid-19
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Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, dia 4, o prefeito Aprígio fez dois anúncios importantes, além dos 30 novos leitos para pacientes com Covid-19, ele também confirmou que Taboão da Serra aderiu ao consórcio de municípios para compra de vacinas.
O secretário de governo, Mário de Freitas, disse que a prefeitura de Taboão da Serra já fez o pré-cadastro junto a Frente Municipal de Prefeitos, responsável pelo consórcio. “A pedido do prefeito Aprígio já entramos em contato e vamos participar [da compra das vacinas]. Provavelmente na terça-feira vamos enviar o projeto para a Câmara”, disse.
Segundo o secretário, no dia 25 de março Aprígio irá participar do encontro de prefeitos para definir como deverá ser feita a compra das vacinas. “Temos uma situação muito favorável, nós vamos economizar R$ 2 milhões [por mês] e pode gastar em compra de vacina”, afirmou Freitas.
Projeto em pauta
A proposta de compra das vacinas através do consórcio deverá ser aprovada pela Câmara Municipal. Na última sessão, realizada no dia 2, os vereadores já se mostraram favoráveis e disseram que esperam o projeto para que ele seja votado em regime de urgência.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Carlinhos do Leme, disse: “me deixa muito contente, acho que todos os senhores vereadores, saber que a gente pode antecipar e comprar o número de vacinas talvez suficientes para vacinar as pessoas que correm mais risco, que são as pessoas de mais idade, que tenham algum tipo de problema de saúde”.
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Ainda segundo ele, “se de alguma forma o município puder economizar em alguma coisa que não seja tão relevante, que façamos essa economia para comprar um número maior possível de vacinas para a nossa cidade, O mundo todo está assustado com essa doença. O orçamento já está programado para o ano de 2021, mas o detentor de despesas, o prefeito municipal com suas secretarias, ele pode saber exatamente o que ele pode gastar”.
Já o vereador Anderson Nóbrega lembrou que “aqui em Taboão a vacinação vem em um ritmo até acelerado, mas para a necessidade da população o ritmo é devagar. Porque nós temos que nos vacinar para podermos sair desse vírus urgente, para que a população e nós todos possamos voltar à nossa vida sem medo desse vírus que está judiando tanto das pessoas, que muitos aqui já pegaram, eu já peguei um tom muito grave e nós temos que acelerar essa compra”.
Ronaldo Onishi também disse que votará a favor da compra da vacina. “O governo do prefeito Aprígio preocupado com a questão no aumento no número de Covid-19, principalmente com o aumento de número de casos e de óbitos. A cidade de Taboão da Serra vai fazer parte da Frente Nacional de Prefeitos, no consórcio formado por várias prefeituras para que possam adquirir, por conta desse consórcio, vacinas para a nossa população”.
União de municípios
O consórcio de municípios para compra de vacinas contra a covid-19 já teve manifestação de interesse de 649 prefeituras, segundo a lista divulgada hoje (3) pela Federação Nacional de Prefeitos (FNP). A iniciativa foi lançada na segunda-feira (1º) em uma reunião com cerca de 300 prefeitos.
As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta-feira (5). A previsão é que a associação seja efetivamente instalada até o dia 22 de março. Deve ser ainda elaborado um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras.
A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda. “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette, durante a reunião de lançamento da iniciativa.
Estão sendo avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes. Há três possibilidades principais: recursos do governo federal; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.
Com informações da Agência Brasil