Arthur, Miguel e Lorena são os nomes mais registrados em Itapecerica da Serra em 2020
Arthur, Miguel e Lorena foram os nomes masculino e feminino mais registrados no cartório de Itapecerica da Serra em 2020. De acordo com levantamento realizado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
No ano passado em Itapecerica da Serra, 34 crianças foram registradas com os nomes de Arthur, Miguel e Lorena. O quarto nome mais utilizado pelos pais itapecericanos foi Heitor, com 32 registros, seguido por Helena, que batizou 31 novas moradoras.
No Brasil, o ranking dos nomes mais registrados em 2020 marcou uma reviravolta dos nomes simples, que ultrapassaram os nomes compostos e agora ocupam as primeiras posições entre os mais escolhidos pelos pais.
No ano que passou os nomes simples passaram a ser maioria no ranking dos 10 mais, liderados por Miguel e Arthur, também os mais escolhidos da década, com 27.371 e 26.459 registros, respectivamente, em todo país.
Em 2018, os nomes compostos ocupavam cinco colocações do ranking nacional, tendência que se manteve em 2019, quando apareciam nas sete primeiras posições da lista de mais escolhidos.
Itapecerica da Serra seguiu a mesma tendência, dos 10 nomes masculinos e 10 femininos mais registrados em 2020, apenas um é nome composto.
Veja o ranking do top 10 de Itapecerica da Serra em 2020
Masculino
Arthur (34)
Miguel (34)
Heitor (32)
Davi (30)
Bernardo (25)
Theo (24)
Gael (18)
Gabriel (17)
Samuel (15)
Matheus (13)
Feminino
Lorena (34)
Helena (31)
Alice (27)
Laura (25)
Heloísa (20)
Lívia (18)
Sophia (18)
Valentina (13)
Maitê (13)
Maria Eduarda (12)
Cartórios divulgam os nomes de bebês mais registrados do Brasil na década
Dados compilados de 2010 a 2020 nas 7.660 unidades de Registro Civil do País, formou o ranking das preferências em cada região brasileira. Em 2020, nomes simples voltam à moda e Miguel e Helena foram as escolhas mais populares
Miguel, com 321.644 registros, e Arthur, com 287.886, foram os nomes mais escolhidos pelos brasileiros para registro de nascimento de seus filhos na última década (2010 – 2020). Já Maria Eduarda foi o nome feminino mais escolhido pelos pais nos últimos 10 anos. O ranking geral dos últimos 10 anos mostra a preferência por nomes simples, uma vez que os compostos aparecem apenas em duas ocasiões, no quinto lugar, com Maria Eduarda, 214.250, e no oitavo, com Pedro Henrique, 154.232. Veja abaixo o ranking nacional completo.
Na lista de nomes masculinos, liderada por Miguel, também tiveram mais de 200 mil registros, Arthur (287.886), Davi (248.066) e Gabriel (223.899), sendo Pedro Henrique o único nome composto no ranking dos 10 mais escolhidos. Já na escolha dos nomes femininos, além de Maria Eduarda em primeiro lugar, estão Alice (193.788), Laura (153.557) e Sophia (147.579). Nesta classificação, outros três nomes compostos integram o top 10: Maria Clara (140.043), na quinta colocação, Ana Clara (121.920), na nona, e Ana Julia (110.123), no 10º lugar.
O levantamento de 2010 a 2020, reuniu dados de todos os 7.660 Cartórios de Registro Civil dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, que formaram uma base de mais de 24 milhões de registros realizados na última década, disponível no Portal da Transparência do Registro Civil – www.registrocivil.org.br .
Por meio da base de dados da Central Nacional de Informações do Registro Civil – plataforma eletrônica que reúne números de Cartórios de todo o País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil) -, identificou-se, ainda, que o nome Miguel mantém a liderança em 10 unidades da federação, e Arthur, é o mais escolhido em oito estados. O ranking da década também mostra que Maria Clara, Maria Eduarda e João Miguel representaram os nomes compostos, sendo a preferência em 9 estados.
Ranking 2020
O ranking dos 10 mais entre os nomes masculinos representa esta mudança de gosto dos pais brasileiros, com a presença de nomes como Theo (18.674), Davi (18.623) e Gael (16.667), que não integraram a lista nos anos anteriores, ocupando o lugar de nomes que se consolidaram ao longo da década, como Enzo Gabriel, agora fora dos 10 mais escolhidos, e João Miguel, apenas o 10º colocado em 2020. Já entre os nomes femininos, a liderança neste ano é de Helena, com 22.166 registros, sendo o primeiro nome simples a ocupar essa posição desde 2017, ultrapassando Maria Eduarda, que liderava em 2018 e 2019, e agora aparece na nona posição no ranking, com 9.856.
As preferências regionais neste ano seguem, em sua maioria, o ranking nacional. Porém, repetindo o resultado de 2019, os nomes compostos aparecem com destaque na região Nordeste, em especial João Miguel, que foi o mais escolhido em cinco estados nordestinos. As demais regiões do País mantiveram o padrão apresentado em âmbito nacional, com a preferência pelo nome líder do ranking, Miguel. Já oito estados colocaram o nome Arthur em primeiro lugar, enquanto Alagoas e Espírito Santo foram as únicas unidades federativas que tiveram um nome feminino na liderança, com Maria Cecilia e Helena, respectivamente. Confira abaixo o ranking completo de 2020.
Mudança de nome
Apesar do nome ser regido pela regra da imutabilidade, ou seja, deve se manter inalterado para segurança das relações jurídicas, existem exceções em lei onde a alteração é possível. Ela pode ser feita em Cartório, até um ano após completar a maioridade – entre 18 e 19 anos – sem qualquer motivação -, desde que não prejudique os sobrenomes de família. Também é possível a correção de nome quando for comprovado erro evidente de grafia no registro.
No caso de pessoas transexuais, a mudança do nome pode ser feita em Cartório, sem a necessidade de prévia autorização judicial, apenas com a confirmação de vontade do indivíduo. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas só podem ser feitas por meio de processo judicial.
Já a inclusão do sobrenome, pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade – biológica ou socioafetiva -, e nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares. Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.