Atleta de Taboão da Serra, Evani Calado perde na primeira rodada da Paralimpíadas de Tóquio
Evani Calado disputa a Paralimpíadas de Tóquio na Bocha Adaptada classe B3
Evani Calado, representante do Brasil na bocha adaptada classe B3 que disputa a Paralimpíadas de Tóquio acabou perdendo na primeira rodada para o atleta português José Macedo por um placar apertado: 4 a 3. A partida aconteceu no Centro Olímpico de Ginástica nesta sexta-feira, 23h55 (horário de Brasília).
“A primeira rodada não foi como o esperado, começamos na frente, mas tomamos a virada e no último parcial ainda conseguimos pontuar, mas não foi o suficiente para a vitória. Agora é descansar pra próxima rodada, no domingo 6h25 do Brasil”, disse Evani Calado, atleta da Associação Desportiva Todos (APT)/Grandha, de Taboão da Serra.
Evani Calado volta às quadras no próximo domingo, dia 29, às 6h45 (horário de Brasília) para enfrentar o atleta de Hong Kong, Huen Kei Ho (segundo no ranking mundial da categoria). No mesmo dia, às 23h55, ela enfrenta o atleta sul coreano Hansso Kim.
Evani Calado escolheu Taboão da Serra para morar e treinar. Ela faz parte da equipe Associação Desportiva Todos (APT)/Grandha que disputa diversos torneios em todo Brasil. Nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 Evani Calado conquistou o ouro na classe B3 por equipe.
O Brasil compete em 20 das 22 modalidades da Paralimpíadas de Tóquio e a delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas.
Esporte adaptado
Na bocha, o objetivo é lançar as bolas coloridas o mais perto possível da bola branca. É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros. Cada time lança seis bolas por rodada e precisa aproximar sua bola da bola branca e também afastar a do time adversário.
Os atletas são classificados como CP1(deficiência mais severa) ou CP2 e divididos em quatro classes. Na BC1, estão atletas CP1 ou CP2 com paralisia cerebral que podem competir com auxílio de ajudantes. Na BC2, atletas CP2 com paralisia cerebral que não podem receber assistência. Na BC3, aqueles com deficiências muito severas e que usam um instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa. A BC4, por sua vez, conta com atletas com outras deficiências severas, mas que não recebem assistência.