Câmara Temática de Segurança e Drogas do Consulti faz reunião em Taboão
A ações serão desenvolvidas nos oito municípios da região
Reunião aconteceu no dia 21 na Câmara de Taboão da Serra
O vice-presidente do Conselho Consultivo da Sub-Região Sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo (Consulti), vereador José Aparecido Alves, o Cido, reuniu os representantes da cidade na Câmara Temática de Segurança Pública e Políticas sobre Drogas no dia 21 para aprofundar o debate sobre os temas.
“O objetivo dessa reunião é discutir a Câmara temática de Segurança da região Sudoeste. Como vice-presidente do Consulti, trouxe a discussão para que nós buscássemos alguns representantes para fazer parte dessa câmara temática de segurança e contra as drogas, que vai discutir sobre os 8 municípios da região sudoeste, como parte do programa “Recomeço”. No momento que a sociedade vive em questão das drogas acho que é fundamental”, assinalou Cido.
A reunião contou com a participação de representante da Polícia Civil, da presidente do Conseg Pirajuçara, Solange Alves, do vice-prefeito Laércio Lopes, representantes da saúde, educação e integrantes da sociedade civil.
Para o representante da Polícia Civil, Alexandre Dourado, da Dise, a política sobre drogas é um tema constante. Segundo ele a sociedade acredita que a polícia é repressora, mas a instituição também atua de maneira preventiva. Ele defende que a união da sociedade é essencial na discussão e enfrentamento do problema.
“Eu represento o SEAD, que é um serviço de educação e apoio sobre drogas. Além de levar a informação a crianças na escola e no ensino fundamental e médio, também estamos presentes no ambiente de trabalho, porque hoje nós temos infelizmente a droga instalada já em vários setores. Como representantes da sociedade temos a obrigação de desenvolver respostas, desenvolver soluções para que possamos oferecer para a população uma solução, um amparo, um conforto”, afirmou.
Já a presidente do Conseg Pirajuçara, Solange Alves, avaliou que a discussão é importantíssima, porque envolve todos os setores no combate ao problema das drogas.
“Só mesmo essa união, esse trabalho em rede, para que a gente possa atuar não apenas quando a pessoa já precisa de uma recuperação mas no ponto de prevenir para que ela não chegue até lá. Conversando, discutindo sobre o problema, aparecem muitas sugestões, muitas opções então a tendência é crescer cada vez mais e nós precisamos de todos. Esse é um problema muito presente na família, especialmente na periferia. O trabalho de resgate dessas vidas é muito árduo e tem que envolver a família, porque a gente tem que mostrar a realidade e tentar resgatar os usuários. Essa é a única opção, não tem outro jeito”, finalizou.