Canalização do córrego Joaquim Cachoeira teve início em 1998
Córrego Joaquim Cachoeira na altura do Jd. Maria Helena, na divisa com o São Judas
Publicado no Blog de Clayson Latorre
Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 749 do Jornal O Cidadão, publicada em junho de 1998. O destaque daquela semana foi a assinatura de convênio entre a prefeitura de Taboão da Serra e a Caixa Econômica Federal para canalização de parte do córrego Joaquim Cachoeira.
Durante anos o córrego Joaquim Cachoeira, na região do Jd. São Judas, Jd. Maria Helena e Jd. Salete causou diversas enchentes por ter seu leito assoreado, além de ter sido depósito de lixo e de carcaças de carros roubados por décadas. Em 1998, a prefeitura de Taboão da Serra começou a investir na sua canalização e na urbanização dos bairros do entorno.
O prefeito Fernando Fernandes estava sem eu primeiro mandato quando procurou a Caixa Econômica Federal para o financiamento da obra. O contrato estimado na época em mais de R$ 5 milhões foi destinado para saneamento e a urbanização do córrego quem não possuía sequer calçadas em suas margens, se tornando um perigo para a população que caminhava pelo local.
Na época, O Cidadão escreveu: “O investimento será realizado através do programa Pró-Saneamento, que utiliza recurso do FGTS, o programa é uma parceria entre a secretaria Estadual de Recursos Hídricos e o Ministério do Planejamento”.
O deputado Walter Feldman falou ao nosso jornal na época: “A liberação desse recurso é uma vitória para Taboão da Serra. Os critérios técnicos foram extremamente rigorosos, pois se trata de um recurso do FGTS, ou seja, dinheiro do trabalhador”, afirmou.
O prefeito Fernando Fernandes assinou o convênio com a Caixa no mesmo ano e deu início a primeira etapa da canalização depois de cinco meses.
E tem mais
Na mesma edição o Jornal O Cidadão retratou a visita feita pelos vereadores de Taboão da Serra ao secretário de Segurança Pública da época, José Afonso da Silva. A comitiva taboanense levou um documento solicitando a construção de duas novas delegacias na cidade, além do aumento do efetivo da Polícia Militar e da Civil.
Além disso, outras demandas, como a implantação do policiamento comunitário e um “terminal de computador interligando em rede a central de polícia para a consulta da ficha criminal dos detidos”. Os pedidos foram encaminhados para o governador da época, Mário Covas.
Participaram do encontro os vereadores Said Jorge de Moraes, presidente da Câmara no biênio 1997/1998, João do Povo, Romão Levi Neto, Luis teles, Adonias Pinheiro, Olívio Nóbrega, Savazzi e Elói.