Com as contas em dia, Prefeitura apresenta orçamento para 2019 em audiência pública

Na quarta-feira, dia 13, a Comissão de Finanças da Câmara Municipal de Taboão da Serra realizou audiência pública para apresentar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o próximo ano. A previsão é de cerca de R$ 810.333 milhões.

Em 2019 as pastas da Educação, Saúde e Obras continuam sendo as que mais vão receber verbas. A educação será em torno do limite exigido por lei que é de 25%, a gente aplica 26,5%. Na saúde é exigido do governo federal é de 15%, a gente está aplicando 32%, devido a demanda, automaticamente ela torna uma das maiores”, esclarece secretário de Finanças de Prefeitura Adelço Bührer.

Para o presidente da Comissão, o vereador Ronaldo Onishi, apesar da previsão de orçamento para o ano de 2019 não apresentar um aumento significativo, as “dívidas estão caindo”. A dívida consolidada é de R$ 65,4 milhões.

“Foi uma audiência tranquila, mas ficou claro que não vamos esperar um aumento. A nossa arrecadação está praticamente corrigindo a inflação. Mas as metas do governo foram bem explicadas, as obras, não necessariamente serão executadas, é uma Lei de Diretrizes, mas a dívida está caindo, ou seja, através de pagamento ou contingenciamento. O grande investimento tanto na área da saúde como na educação. Cifras acima de R$ 190 milhões e a pasta mais próxima, de maior valor seria secretaria de Obras com cerca de R$ 90 milhões, o que demonstra uma preocupação do governo em investir, tanto na saúde quanto na educação da nossa cidade”, declarou Onishi.

Na ocasião, o secretário Adelço Bührer também falou sobre a situação econômica da Prefeitura no momento. De acordo com ele “o governo está conseguindo arcar com todas as contas”.

“Em um momento de crise como vive o Brasil, nossas contas estão redondinhas, estamos com todos os funcionários em dia. A gente vai aumentar a nossa alíquota patronal [alíquota da TaboãoPrev], que é um custo para nós. Estamos com os fornecedores 99% em dia, todos de maio estão pagos, vamos começar a pagar os fornecedores de junho. Então eu duvido que tenha alguém, até na região, alguém tão em dia o quanto a gente está”, explicou Bührer.