Conheça a história da rodovia Régis Bittencourt
A BR-116 no trecho entre São Paulo e divisa do Paraná e Santa Catarina, no limite entre rios Negro e Mafra é chamado de Rodovia Régis Bittencourt, nome oficialmente registrado no DNER, atual Departamento Nacional de Infra-Estrutura e Transporte (DNIT). A Régis Bittencourt é a mais importante ligação rodoviária entre o Sudeste e o Sul do Brasil.
A rodovia leva o nome do engenheiro civil Edmundo Régis Bittencourt, ele foi presidente da Associação Rodoviária do Brasil (ARB) na década de 40. Nos anos 50, Bittencourt, foi um dos gestores do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), ele participou da construção da rodovia São Paulo-Paraná. Ela foi inaugurada, inicialmente como BR-2, pelo presidente Juscelino Kubitschek, no dia 24 de janeiro de 1961.
Segundo informações, no estado de São Paulo a rodovia recebeu o nome de SP-230, mas nunca entrou em uso, pois a estadualização da rodovia foi revertida nos anos 90, pelo então governador Mário Covas.
Entre os anos de 1995 a 2002, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, a Régis Bittencourt foi duplicada quase que totalmente. O único trecho de pista simples fica na região entre Miracatu e Juquitiba, na Serra do Cafezal. Um dos fatores da não duplicação é devido a problemas ligados à preservação do meio ambiente.
O elevado tráfego de veículos, a topografia acidentada e a má conservação da pista, faz com que seja uma das rodovias com maior índice de acidentes com vítimas fatais de todo o país, por essa razão é popularmente conhecida como “Rodovia da Morte”.
Em outubro de 2007 a rodovia passou a ser administrada pela iniciativa privada, e desde 2008 o trecho entre São Paulo e Curitiba está sob concessão da Autopista Régis Bittencourt (OHL), que instalará seis praças de pedágio em seu trajeto com a justificativa de realizar a manutenção, melhoria e duplicação do trecho da Serra do Cafezal até 2012.
Desde dezembro de 2008 foi iniciada a cobrança de pedágio em duas praças no estado de São Paulo, com valores diferenciados para veículos de passeio, motos e eixo para utilitários. A Rodovia tem a extensão 422 km, o limite norte é no Largo do Taboão, em Taboão da Serra, São Paulo. Limite sul, na Avenida Victor Ferreira do Amaral, Tarumã, em Curitiba, Paraná.