Dr. Evilásio está buscando recursos para aplicar em Taboão da Serra e na região

Dr. Evilásio Farias, prefeito eleito de Taboão da Serra, esteve nestes últimos dias em Brasília e retornou nesta quinta-feira (11/11). A equipe de reportagem esteve com Dr. Evilásio para verificar as novidades que o prefeito eleito trouxe do governo federal.

Ao mesmo tempo, o futuro administrador da cidade foi indagado da questão do lixo de Taboão da Serra já que , segundo o Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana de São Paulo), o lixo do município não poderá mais ser transportado ao Aterro Sanitário Bandeirantes a partir do dia 24 de novembro. Como o município possui 14 toneladas diárias de lixo e não passa por nenhum processo de reciclagem, a notícia andou circulando pela cidade e apavorando a população já que essa questão sempre foi esquecida em outras administrações públicas.

Na entrevista, Dr. Evilásio fala de suas metas e do projeto do lixo que como prefeito pretende desenvolver em Taboão da Serra e nos municípios da região. “Essa questão polêmica dos resíduos domiciliar, comercial, industrial e hospitalar preocupa não só nossa cidade mais todos os municípios da Região Sudoeste da Grande São Paulo que estão inseridos na área de proteção de mananciais”, argumentou o prefeito eleito de Taboão da Serra.

O senhor esteve nestes últimos dias em Brasília. Quais são as novidades que o senhor está trazendo para Taboão da Serra?
Dr. Evilásio – Estive buscando a relação de amizades que temos na Câmara de Deputados para garantir uma emenda de bancadas de alto valor para iniciar o ano e trazer ao nosso mandato recursos a Taboão da Serra, como também a nossa Região Sudoeste da Grande São Paulo. Além disso, estou visitando os Ministérios visando ainda garantir recursos ao primeiro ano de nossa administração. Sabemos da expectativa do povo taboanense, mas as portas estão abertas a nível federal devido a nossa reciprocidade e Taboão da Serra ganhará com isso. Espero atender nossa cidade e os municípios da região. No início do ano, já estaremos contando com um programa piloto inédito através do Ministério do Trabalho. Esse programa será desenvolvido e visa remunerar jovens carentes, qualificando ou propondo cursos profissionalizantes. Estamos acertando detalhes para contemplar aproximadamente 1200 jovens de nossa cidade e municípios da região.

Quais os pontos que o senhor deverá atacar de início como prefeito?
Dr. Evilásio – Enfocaremos várias áreas, tais como: desemprego; segurança; saúde; atendimento ao idoso, aos portadores de deficiência física, como também à criança e adolescente pobres.

Como o senhor está vendo o trabalho da equipe de transição de governo?

Dr. Evilásio – Vejo esse trabalho como necessário e fundamental. O processo de transição de governo é muito importante e nossa equipe vem tentando captar informações essenciais aos nossos primeiros dias de administração. Essas informações nos dirão o que iremos encontrar na Prefeitura. Só assim, saberemos quais as primeiras medidas a serem tomadas, após eu ser empossado, em 1º de janeiro.

O Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana de São Paulo) informou que a partir de 24 de novembro, Taboão da Serra não poderá mais levar o lixo ao Aterro Sanitário Bandeirantes, em Perus, mas parece que a atual administração está negociando para prolongar essa data. O que o senhor pretende fazer para eliminar esse problema do lixo?

Dr. Evilásio – Em Taboão da Serra, a história do lixo é muito longa e, nestes últimos anos, nada foi feito para solucionar esse problema. Lixo é uma política de prefeito e município, mas não de governo estadual ou federal. Por isso, deve ser resolvido pelo prefeito. Na realidade, fiquei assustado com o custo do lixo de nossa cidade já que os resíduos domiciliares, comerciais, industriais e hospitalares estão custando mais de R$ 700 mil por mês. Nós temos proposta para resolvermos esse problema. Se fizermos a reciclagem do lixo vamos retirar a metade desses resíduos. O lixo inorgânico será disponibilizado à cooperativa de catadores, proporcionando pontos de trabalho para mais de 300 pessoas, porém uma proposta de reciclagem leva tempo para ser implantada. Para resolver, só mesmo há longo prazo. A Prefeitura teve 8 anos para solucionar esse problema e não fez nada.

O Conisud (Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste de São Paulo) poderá estar participando desse projeto do lixo?

Dr. Evilásio – O lixo orgânico poderá ser tratado e nesse projeto poderemos englobar os municípios do Conisud que compreende os municípios de Taboão da Serra, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra e Juquitiba. Se encontrarmos área para instalarmos a Usina de Compostagem os resíduos orgânicos poderão ser transformados em adubo e estaremos resolvendo o problema de toda a região.

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