Em 1981, Taboão da Serra vivia bom momento econômico com orçamento recorde
O prefeito Armando Andrade ao lado do então governador do Estado, Paulo Maluf
Publicado no blog de Clayson Latorre
Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 21 do Jornal O Cidadão, publicada em dezembro de 1980. Entre os destaques da semana, estava a matéria sobre o orçamento municipal de Taboão da Serra do ano seguinte.
O prefeito Armando Andrade havia encaminhado o orçamento para a Câmara Municipal com um valor recorde para a época: 750 milhões de cruzeiros. A divisão do bolo, mostra como os municípios acabaram assumindo mais responsabilidade que antes era do Governo do Estado. Atualmente, mais da metade do orçamento é gasto em saúde e educação, na década de 80, as duas pastas eram prioridades do Estado.
“Segundo informações do diretor de departamento de finanças, Fernando Carlos Micelli, do total, 273 milhões serão canalizados para a função Habitação e Urbanismo; 195 milhões irão para Administração e Planejamento; 131 milhões para Educação e Cultura; Assistência Previdenciária fica com 36 milhões; Transportes 71 milhões de cruzeiros; Saúde e Saneamento 28 milhões”.
O Cidadão ainda destacou na matéria que “o prefeito Armando Andrade pretende dar prosseguimento às obras prioritárias e com mais dois anos à frente do Executivo será possível dotar o município de grandes melhorias nos diversos campos. O lema continua sendo ‘Paz e Prosperidade e a preocupação é fazer com que Taboão seja uma cidade digna de se viver”.
Com apenas 21 anos de emancipação, Taboão da Serra ainda era uma cidade nova que buscava uma identidade. “A cada dia que passa, Taboão da Serra passa a ter vida própria, passa a ganhar aspecto de cidade independente, perdendo aquele título de cidade dormitório ou de bairro de São Paulo”.
“A primeira etapa foi vencida e a comprovação disso está no crescimento vertiginoso da cidade, tanto na indústria, como no comércio, bancos e atividades em geral, além de construção de moradias”, destacou O Cidadão na época.