Embu-Guaçu tem quase metade das vagas do programa Mais Médicos desocupada
Dos 18 profissionais que deveriam atender a cidade, oito vagas estão em aberto
Até o fim do convênio Brasil-Cuba, 16 médicos cubanos e dois brasileiros realizavam os atendimentos
Gazeta de S. Paulo
O município de Embu-Guaçu é um dos mais afetados pelo fim da cooperação entre Brasil e Cuba no programa Mais Médicos, do governo federal. Dos 18 profissionais que deveriam atender a cidade, oito vagas estão em aberto.
Até o fim do convênio Brasil-Cuba, 16 médicos cubanos e dois brasileiros realizavam os atendimentos. Com saída dos estrangeiros, 11 profissionais foram contratados, mas três já desistiram do programa.
A secretária de saúde de Embu-Guaçu, Maria Dalva Amim, disse ao “G1” que não recebeu resposta do governo federal sobre quando os novos médicos deverão ser contratados. Ela afirma que, desde o início do programa em 2013, a cidade conseguiu reduzir os indicadores de mortalidade infantil e materna, além do número de internações por causas evitáveis.
O Ministério da Saúde disse que está preparando um novo programa para ampliar os serviços de atenção básica à saúde.