Governo de SP adia volta às aulas para outubro, mas escolas poderão reabrir em setembro
A partir de 8 de setembro as escolas públicas e privadas poderão receber alunos apenas para atividades de reforço escolar, recuperação e atividades opcionais
O retorno será gradual e, na primeira etapa, vai atingir até 35% dos alunos
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta sexta-feira, dia 7, que as aulas presenciais da rede pública e privada de ensino serão retomadas em 7 de outubro, não mais em 8 de setembro, como estava previsto inicialmente. O retorno será gradual e, na primeira etapa, vai atingir até 35% dos alunos.
“A data foi adiada por recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus, para garantir uma margem de segurança ainda maior para as crianças, adolescentes, professores, gestores e profissionais da rede pública e privada de ensino, e, obviamente, seus familiares”, disse Doria.
A partir de 8 de setembro as escolas públicas e privadas poderão receber alunos, mas apenas para atividades de reforço escolar, recuperação e atividades opcionais, desde que a região onde se localiza a unidade de ensino esteja há pelo menos 28 dias na fase amarela do Plano São Paulo.
Além disso, as escolas também terão de respeitar o limite máximo de alunos nas unidades e os protocolos sanitários. Nesta primeira etapa, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, apenas até 35% dos alunos devem ser atendidos em atividades presenciais. Para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, o limite máximo de alunos é de 20%
A decisão pelo retorno parcial em 8 de setembro é de cada escola, após consulta à comunidade escolar. A unidade de ensino que optar pela reabertura terá que seguir os protocolos sanitários do governo de São Paulo.