Idosa é suspeita de matar cachorro e esconder corpo embaixo da cama em Taboão da Serra
Uma idosa de 75 anos foi detida para prestar depoimentos após ser acusada de matar um cachorrinho afogado em um balde e esconder o corpo embaixo da própria cama. O crime aconteceu na noite de sábado, dia 8, na rua Salvador Branco de Andrade, no Jd. São Miguel, em Taboão da Serra.
Segundo informações, a cachorrinha Meg, uma Shih-tzu, teria fugido de casa por causa dos fogos de artifícios, os donos do animal saíram para procurá-la e foram informados que a idosa H. M. A. teria encontrado e levado para sua casa.
A proprietária do animal, M. F. S., 55 anos, e seu filho, foram até a residência da suspeita, que disse que não estava com a cachorrinha. Mesmo diante da negativa, M. permaneceu no local por aproximadamente 50 minutos, quando uma viatura do Samu chegou, após ser acionada pela idosa que alegou estar passando mal.
Ao ouvir os relatos dos populares que estavam em frente à residência da mulher, profissionais do Samu chamaram a Guarda Municipal. No local os GCMs foram informados sobre as supostas ações da idosa. Os guardas entraram na residência com um dos donos da cachorrinha Meg, que a reconheceu.
A idosa relatou que pegou o animal na rua por achar que era o seu, que também teria fugido de casa. E, ainda acusou o rapaz de ter colocado a cachorra morta em sua casa para incriminá-la.
Diante dos fatos os guardas encaminharam a mulher para o 1° DP de Taboão da Serra, ela prestou depoimento e foi liberada. O corpo do animal foi enviado para a perícia para saber o que de fato aconteceu.
O caso revoltou não só os proprietários da cachorrinha Meg, como os vizinhos e os protetores da causa animal de Taboão da Serra e região.
“Há uma linha de investigação, porque a mulher fala que já pegou o animal morto e pessoas dizem que ela afogou ele em um balde. O corpinho foi enviado para a USP, para perícia. Mas a grande questão é que esses crimes de maus-tratos com requintes de crueldade, inclusive, só se repetem porque a lei é branda. O Congresso tem que entender que o animal é vida, que faz parte da nossa família. Quem cessar essa vida tem que ser penalizado”, relata a protetora Cynthia Gonçalves, da Patre.