Itapecerica da Serra abre o Circuito Sesc de Artes 2018
O evento aconteceu na avenida dos Itapecericanos, no Parque Paraíso
Palavraforma, é um conjunto de caixas de papelão de diferentes tamanhos e estampadas com letras e imagens
O Circuito Sesc de Artes 2018 esteve na avenida dos Itapecericanos, no Parque Paraíso, na tarde da última sexta-feira, dia 6, e transformou a via em um espaço cultural. O Circuito trouxe para a cidade uma programação diversificada na 10ª edição do evento; desta vez, Itapecerica da Serra foi escolhida para abrir a temporada da ação.
A programação, gratuita e livre para todos os públicos, teve atividades de artes visuais, circo, cinema, dança, música, teatro, literatura e tecnologias e artes. A iniciativa contou com apoio da Prefeitura de Itapecerica da Serra, através da Secretaria de Cultura.
O Circuito Sesc de Artes apresenta este ano mais de 600 horas de atividades em espaços públicos de 120 cidades no Estado de São Paulo. A décima edição envolve 110 trabalhos artísticos com cerca de 400 artistas em mais de 1000 ações para todos os públicos.
Confira o que rolou na edição itapecericana:
Na Esquina
Coletivo Na Esquina (MG)
Como num encontro entre amigos, em um jogo de inter-relações imprevisíveis entre artistas e público, o espetáculo dinamiza as performances circenses com mastro chinês, trapézio fixo, malabares, lira, acrobacia de solo e mão a mão, construindo com espontaneidade as cenas ao ar livre.
Acrobacia de Solo
Coletivo Na Esquina (MG)
A companhia mineira promove uma oficina de técnicas de acrobacia de solo e acrobacia coletiva. Com abordagem das noções básicas como rolamentos e saltos, posturas para portagens, quedas e recepções, a proposta é trabalhar a movimentação corporal, assim como confiança em si e como depositar a confiança no outro.
As Presepadas de Damião
Damião e Cia. de Teatro (SP)
Damião é visitado por dois misteriosos viajantes, Jesus Cristo e São Pedro, e como agradecimento pela hospitalidade, recebe o presente de fazer três pedidos, mas vai acabar alterando o ciclo natural das coisas. Nesta comédia de rua com pesquisa de estética regional brasileiras, o grupo paulista explora diversos contos populares que falam sobre personagens que tentaram enganar a morte.
Orkestra Bandida (SP)
O universo gipsy e cigano do Oriente Médio é a base do coletivo de músicos e estudiosos, liderados pelo multi-instrumentista Mário Aphonso III, que mesclam também o humor e o regionalismo brasileiro em seus shows. O repertório é inspirado no fasil, gênero que tem influência árabe e é praticado em festas populares e cabarés por grupos de músicos da Trácia, da Turquia e da Síria.
Palavraforma
Coletivo Tralha (SP)
Com um conjunto de caixas de papelão de diferentes tamanhos e estampadas com letras e imagens, o público é convidado a construir estruturas, levando em conta as palavras, as formas e as cores. A proposta é que os participantes projetem coletivamente a disposição dessas peças, que vão ocupar o espaço e alterar o visual daquele local.
Realidade Virtual
Em Parceria com a Mostra Internacional de Cinema de SP
Com cinco filmes, o público é convidado a experimentar essa tecnologia imersiva que abre possibilidades de novas formas de contar histórias. Neste formato o espectador é o protagonista da ação, construindo seu ponto de vista sobre o filme.
Eu = Monstro
Laboratório Experimental de Vivências Artísticas (SP)
Sob orientação das educadoras Gina Dinucci e Tabata Barboza, em um processo interativo e colaborativo, os participantes desta atividade fazem uma reflexão sobre seus próprios medos para produzir um figurino completo de monstro, utilizando diversos materiais. Os personagens ganham vida e são testados: eles assustam?