Kizaemon Takeuti foi reconstruída em 1998 após convênio com o Governo do Estado
Prefeito Fernando Fernandes, o então presidente da Câmara Municipal, Said Jorge de Moraes e o vereador Caboré durante reunião com o vice-governador da época, Geraldo Alckmin e o secretário estadual de planejamento, André Franco Montoro Filho
Publicado no Blog de Clayson Latorre
Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 742 do Jornal O Cidadão, publicada em maio de 1998. Entre os destaques da semana, estava a matéria que divulgou o convênio assinado entre a prefeitura de Taboão da Serra e o Governo do Estado para a reconstrução da Estrada Kizaemon Takeuti.
O Pirajuçara sempre representou o mais importante polo comercial de Taboão da Serra. E a estrada Kizaemon Takeuti o coração pulsante da cidade. Abandonada por muitos anos, a principal via da região padecia com buracos, sem infraestrutura e alvo constante de reclamação de comerciantes e moradores.
Após assumir a prefeitura, em 1997, Fernando Fernandes anunciou que buscaria recursos para realizar uma obra que chamou de “reconstrução” da Kizaemon. Uma reunião com o então vice-governador do Estado, Geraldo Alckmin, e com o secretário de Planejamento, André Franco Montoro Filho, serviu para que a obra começasse a sair do papel.
Ao lado dos vereadores Said Jorge de Moraes e de Valmir Bandeira, o Caboré, Fernandes explicou para o vice-governador Geraldo Alckmin a importância da obra para Taboão da Serra. O deputado estadual Campos Machado foi um dos articuladores para que a verba fosse garantida para a reconstrução da via.
Na época, Fernando Fernandes disse ao Jornal O Cidadão: “Está obra exemplificará o respeito que eu e o vice-prefeito Israel Luciano temos por toda a região do Pirajuçara. Nós lutamos e fomos buscar os recursos necessários e contamos ainda com o apoio do deputado Campos Machado para a viabilização do convênio”.
Após a reunião no Palácio do Governo, Fernandes saiu com um “cheque” de R$ 1,38 milhão a fundo perdido para que iniciasse a obra. A prefeitura arcou com o valor restante e 60 dias depois a reconstrução da Kizaemon Takeuti teve seu início.
Entre as benfeitorias realizadas estavam a instalação de mil metros lineares de tubulações para drenagem das águas pluviais, a reconstrução de calçadas, guias e sarjetas e a pavimentação de 3.500 metros, da estrada do Campo Limpo até a praça Luiz Gonzaga, que era o ponto mais crítico da estrada.
“A Kizaemon Takeuti não será recapeada, será reconstruída, o que é bem diferente. Toda extensão será destruída para que o asfalto seja refeito, assim como as guias e os passeios”, explicou o secretário de obras da época, Engenheiro Orlindo.