Mãe agride recém-nascido com chutes e é presa em Taboão da Serra
Uma mulher de 28 anos foi presa no sábado, dia 1º, após agredir seu filho de um mês e 28 dias com pontapés. O bebê está internado no Hospital Geral do Pirajuçara, em Taboão da Serra, em estado grave com afundamento do crânio. O crime aconteceu no Jd. Três Marias e a agressora alegou sofrer de esquizofrenia.
Segundo apurou a reportagem do Portal O Taboanense, o crime aconteceu na noite da sexta-feira, dia 31. A criança estava no colo da avó, uma merendeira de 47 anos, e chorava quando a mãe, em um acesso de raiva, partiu para a agressão, batendo na própria mãe com socos e no filho, com vários chutes.
Os avós socorreram o bebê até a UPA Akira Tada com o próprio carro, sendo transferindo em seguida para o HGP, onde passou por uma cirurgia e segue internado em estado grave. A mãe agressora foi presa em sua casa, no Jd. Três Marias.
O pai da agressora disse aos policiais que a filha sofre de esquizofrenia e que toma remédios controlados e que já é usuária de drogas ilícitas. Ele confirmou em depoimento na delegacia que a intenção da filha era “atingir o bebê uma vez que estava irritada com o choro dele e ultimamente vem se irritando com qualquer coisa”.
Na delegacia, a avó do bebê disse que estava com a criança no colo e que a filha, transtornada, partiu para as agressões dando socos em sua cabeça. Para proteger o neto, ela se abaixou e ficou na frente dele, mas que a filha continuou com as agressões, chutando o recém-nascido na cabeça. Ela só parou quando o seu pai a empurrou, fazendo com que ela batesse o rosto na parede.
A mãe disse para a polícia que o estado de saúde mental de sua filha é de esquizofrenia, sendo diagnosticada aos 17 anos e que atualmente toma remédios, mas que ela não toma corretamente. A mãe confirmou que a filha já teve histórico de uso de drogas ilícitas.
Ao ser presa pela PM, a mãe do bebê disse que apenas se desentendeu com familiares, mas não falou nada sobre as agressões. Na delegacia ela mudou a versão e disse que agrediu a mãe e que sabia que seu filho estava no colo da avó. Diante da gravidade do crime, a delegada Andrea Maria Arakaki converteu o pedido de prisão em flagrante para preventiva.