Moradora de Embu das Artes morre durante cirurgia plástica em SP; família acusa médica
Alessandra de Almeida Mattos, de 30 anos, morreu na mesa de cirurgia na última sexta-feira, dia 23. Ela teve uma hemorragia interna aguda após fazer três procedimentos – lipoescultura, abdominoplastia e enxerto no glúteo – de uma só vez e ter o pulmão perfurado.
Incomodada com o próprio corpo após três gestações, Alessandra tinha o sonho de fazer a cirurgia. O marido pagou R$ 12 mil pelo “sonho” da esposa. Ela deu entrada no hospital na Vila Mariana, Zona Sul, e morreu durante a cirurgia plástica. Teve uma hemorragia interna após ter o pulmão perfurado.
Segundo a família, ela tinha pressão baixa, estava com o colesterol alto e má circulação sanguínea. Mesmo assim a médica, que fez o procedimento, teria dito para Alessandra que não corria risco durante a cirurgia.
A cirurgia começou por volta de 12h30, aproximadamente 1h depois, durante o primeiro procedimento ela teve complicações. A médica informou que ela morreu após uma parada cardíaca. Mas o laudo médico apontou perfuração no pulmão, que causou uma hemorragia aguda.
O hospital só informou os familiares 4h após o ocorrido. A família acredita em erro médico e foi registrado um boletim de ocorrência de morte suspeita. O laudo definitivo do IML fica pronto em 30 dias.
O Conselho Regional de Medicina e o hospital São Rafael informaram que vão abrir uma sindicância interna para apurar os fatos. A direção do hospital informou que os médicos que atuam nos procedimentos de cirurgia não pertencem ao quadro clínico do hospital, eles são escolhidos e contratados pelos pacientes. E que os profissionais só utilizam o espaço após comprovarem que estão habilitados. E que lamenta a morte de Alessandra.
Alessandra foi sepultada no domingo, dia 25 no cemitério dos Jesuítas, em Embu das Artes. Ela deixa marido e três filhos de 10, 6 e 4 anos.
Foto: Reprodução/Facebook