Municipalização do ensino em Taboão da Serra teve início na década de 90
Publicado no Blog de Clayson Latorre
Olá amigos, nesta semana vamos relembrar uma série de matérias do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 782 do Jornal O Cidadão, publicada em março de 1999. Um dos principais destaques daquela semana era a municipalização do ensino.
Desde em 1998 a secretaria de Estado de Educação vinha ensaiando a municipalização do ensino em Taboão da Serra. Diversa séries e escolas, que eram geridas pelo Governo Estadual, passaram a ser de responsabilidade do município. E para receber tantos alunos foi necessário a contratação de professores e outros profissionais ligados a área.
Segundo lembra Professor Fenólio, “a municipalização começou pelo Ensino Fundamental I, do primeiro ao quinto anos. Inicialmente municipalizamos o Ensino Fundamental do primeiro ao nono anos. Toda a legislação para a municipalização foi preparada e aprovada em 1997. A implantação deu-se no ano letivo de 1998”.
Em 1999, Taboão da Serra recebia 97 novos profissionais para o quadro da secretaria municipal de educação. Naquela época, há 21 anos, nossa cidade tinha 12 mil alunos, hoje esse número é praticamente três vezes maior, e a rede municipal atende 32 mil estudantes atualmente.
Naquele ano a prefeitura realizou concurso público para a contratação de 57 professores, 5 professores de educação especializada, 10 adjuntos e 25 serventes e merendeiras, totalizando 97 contratações.
O secretário da época, Antônio Carlos Fenólio disse que era um passo sem precedente para o crescimento da educação em Taboão da Serra. “A prefeitura está passando por um período financeiro delicado, assim como tantas outras no Estado, portanto está é mais uma prova do compromisso do nosso prefeito com a educação”, disse.
Durante a apresentação dos professores, o então prefeito Fernando Fernandes deu as boas vindas aos funcionários. “Na nossa administração nós não mediremos esforços para melhorar a educação. Eu tenho certeza que este tipo de investimento é retorno garantido para nossa cidade”, afirmou na época.
Na época, a escassez de professores obrigava que muitos profissionais fizessem “dobra”, trabalhando em dois períodos. “Com a nomeação dos professores, cada qual trabalhará apenas um período”, lembrou o assistente João Medeiros.