Ney Santos e presidente da Câmara classificam greve dos servidores de Embu das Artes como “eleitoreira”
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O prefeito de Embu das Artes, Ney Santos, e o presidente da Câmara Municipal, Renato Oliveira, classificaram de “político-eleitoreira” as motivações da greve de funcionários públicos da prefeitura na manhã desta segunda-feira, dia 12.
Nas redes sociais Ney Santos disse que “greve eleitoreira não representa os servidores públicos de Embu das Artes”. O gestor ainda admitiu que a “greve é imoral” e que a adesão foi “pouquíssima”.
No vídeo, Santos diz que o “sindicato pede um aumento que chegaria a quase R$ 24 milhões ao ano. A prefeitura propôs um reajuste aproximado de R$ 18 milhões anuais, priorizando os trabalhadores com menores salários”.
Ainda de acordo com Ney Santos, “por questões claramente política, a proposta foi negada e a greve instaurada”. O prefeito afirma que “nunca atrasou o salário dos servidores” e que seguirá “fazendo uma gestão séria, que valoriza o colaborador concursado, mas também priorizando sempre os projetos voltados à população carente, que também precisa de emprego e comida na mesa. Jamais assumirei compromissos que não poderemos cumprir”, pontuou.
O presidente da Câmara de Embu das Artes, vereador Renato Oliveira, também compartilha da mesma opinião. “Sindicato rejeita a proposta. E com os políticos de oposição organizam uma greve eleitoral. A prefeitura tem mais de 5.000 concursados e mesmo com a mobilização de ex-prefeitos, ex-vereadores, sindicatos, PT, PC DO B, PSOL e outros tiveram adesão pífia. Os sindicatos e políticos oportunistas não representam os servidores públicos de Embu das Artes”. declarou o parlamentar.
A greve
Servidores públicos de Embu das Artes entraram em greve na manhã desta segunda-feira, dia 12. Segundo a categoria, a reinvindicação é pelo reajuste salarial de de 10,73%. O governo propôs reajustes diferentes que varia entre 3% e 9% conforme a categoria. A proposta foi rejeitada.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Embu das Artes (SindServ), o prefeito Ney santos (Republicanos) ofereceu reajuste de 9% para os trabalhadores com salários entre R$ 1.532 e R$ 2.800; 6% para quem ganha até R$ 3.500; 4% para até R$ 8.200; e 3% para aqueles que recebem a partir de R$ 8.201,00.
Segundo o sindicato, reajuste de forma escalonada é ilegal e que o índice de 10,73% corresponde a 2% que a prefeitura ficou devendo referentes à inflação de setembro de 2019 a agosto de 2021 e a 8,73% em relação à inflação de setembro de 2021 e agosto de 2022.