No Sesc campo Limpo tem programão especial para as crianças

No Sesc Campo Limpo tem programação especial para as crianças durante todo o mês de novembro. Tem espetáculo de circo, teatro, contação de histórias e oficinas – construção de jogos.

A programação acontece de segunda a domingo, com entrada gratuita. Confira.

Espetáculos

Quixote
Com Cia Circo Mínimo
A partir da obra Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, Alexandre Roit idealizou uma versão para rua, reduzindo a complexa estrutura original para apenas dois personagens: o Gari e o Morador de Rua. Quixote busca, pela exploração de técnicas circenses como malabares, acrobacia e palhaço, estabelecer uma comunicação energética com o público, clara e franca, para a qual os textos originais são atualizados para um contexto urbano e teatral. O desafio de preservar as construções originais dessa obra prima da literatura mundial é um dos fatores que garantem ao espetáculo um sabor especial. O espetáculo tem atuação do próprio Alexandre Roit e de Rodrigo Matheus que retomam a parceria iniciada com o espetáculo Circo Mínimo, de 1988, que deu nome à companhia até hoje dirigida por Matheus. Em 2013, Quixote circulou por capitais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, e em 2015 continua sua trajetória apresentando-se em espaços públicos de São Paulo e de todo o Brasil.
Ficha Técnica – Direção: Alexandre Roit. Elenco: Alexandre Roit e Rodrigo Matheus. Adereços e figurinos: Luciana Bueno. Fotografia: Tainá Azeredo e Mauro Xavier. Produção: Circo Mínimo. Administração: Luciana Marcon.; Realização: Alexandre Roit e Rodrigo Matheus.
Grátis. Livre. 50 minutos.
31/10 e 01/11. Sábado e domingo, às 17h

Jerônimo Show
Com Circo Caramba
O palhaço Jerônimo (Thiago Sales) traz para o seu respeitável público um espetáculo que resulta de uma década de pesquisa e trabalho com linguagem do palhaço e sua relação com a música, executada com instrumentos convencionais e inusitados, além de modalidades circenses como malabarismo e equilíbrio de objetos. Thiago, que não nasceu numa família tradicional circense, fez do circo e do palhaço sua escolha artística. Teve a sorte de encontrar em sua trajetória mestres que lhe indicaram os caminhos do palco e do picadeiro. Fruto desta investigação do artista, o espetáculo reúne os melhores números solo montados por ele ao longo de sua carreira.
Ficha Técnica – Concepção, direção e atuação: Thiago Sales. Orientação técnica: Bruno Edson, Hiran Silveira e Teófanes Silveira.
Grátis. Livre. 50 minutos.
14 e 15/11. Sábado e domingo, às 17h

Me Dê a Mão
Com Cia Super Circo
O espetáculo de mímica Me dê a Mão contém esquetes que retratam a necessidade social de interação. A mão serve como narrador de histórias em situações criadas nos encontros e desencontros das mãos no dia a dia das pessoas. O espetáculo trafega na busca da gentileza diária tão necessária por meio de quadros cômicos, performáticos e interativos, sem pronunciar palavra.
Ficha técnica – Atuação e roteiro: Richard Ruppelt. Direção: Giovanna Assumpção. Cenografia e figurino: Silvana de Cássia. Fotos: Renato Belluomini. Produção e coordenação: Michael Cebalos.
Grátis. Livre. 55 minutos.
28 e 29/11. Sábado e domingo, às 17h

O Negro e o contemporâneo – Espetáculos teatrais com repertórios que tem como tema comum o negro e os problemas contemporâneos que os permeiam.

A Batalha dos Encantados
Com Cia Caixa de Fuxico
Em um povoado africano o adivinho Ifá, muito querido por todos, tem que escapar da sua maior inimiga: a Morte, uma senhora muito poderosa que vem trazendo muitos problemas para o povoado. Para escapar, ele conta com a ajuda da bela e misteriosa lavadeira Euá, que é protegida por Olorum e quando seus filhos, os gêmeos Ibejis, têm sede ela se transforma em fonte para lhes dar de beber. Os meninos são corajosos e também enfrentam e enganam a Morte. Bonecos artesanais, panos, brinquedos populares e objetos são manipulados e animados. A música ao vivo, composta por cantigas de matizes africanas e outras do cancioneiro popular acompanham a encenação e a participação das crianças é solicitada em vários momentos do espetáculo. A Cia. Caixa de Fuxico foi formado em 1999, da prática no ensino de arte para crianças e jovens, do interesse e pesquisa dos profissionais que formam o grupo pela cultura brasileira nas suas manifestações musicais dramáticas e festas populares.
Ficha Técnica – Direção: Péricles Raggio.  Produção: Andrea Cavinato. Atriz: Andrea Cavinato. Execução da música ao vivo: Marcos Coin (violão e viola) e Estela Carvalho (percussão e voz). Figurinos: Raquel Araújo e Juliana Bertolini. Cenário: Andrea Cavinato e Juliana Bertolini. Foto: Rubens Amatto. Bonecos e objetos cênicos: Andrea Cavinato. Iluminação: Zhé Gomes.
Grátis. Livre. Duração: 50 Minutos.
07 e 08/11. Sábado e domingo, às 17h

Os Coloridos
Com Cia Os Crespos
Espetáculo infantil que questiona a visão deformante do racismo de forma lúdica, utilizando uma multiplicidade de cores como dispositivo para a reflexão acerca da diversidade cultural e étnica do país. Duas araras, uma vermelha e outra amarela, contam uma à outra suas diferenças culturais e o valor de suas cores numa disputa de superioridade, mas com a chegada da arara azul todos conhecem a história da arara de muitas cores e descobrem a beleza de serem coloridos. Os Crespos é um coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual, debates e intervenções públicas, composto por atores negros.
Grátis. Livre. 50 minutos.
20 a 22/11. Sexta a domingo, às 17h

Oficinas

Construção de Jogos Tradicionais do Mundo – para pais e filhos
Com Caravana Lúdica.
A oficina propõe a construção de jogos tradicionais do mundo, promovendo a difusão do conhecimento do patrimônio imaterial da humanidade através da construção de suportes das regiões da África, Espanha e cultura árabe. A Caravana Lúdica oferece ao público a oportunidade de ter contato com jogos dos cinco continentes, de todos os tempos (1400 a.C até jogos contemporâneos), confeccionados com material reciclado, em espaços públicos ou voltados para o público.
Livre. Grátis. Vagas Limitadas.
07 a 14/11. Sábado, das 15h às 16h45
12 a 19/12. Sábado, das 15h às 16h45

Construção Cantada de Bonecas – para pais e filhos
Com Glória Viana e Roberto Guluga.
Oficina para pais e filhos que ensina a confecção de abayomis, bonecas negras feitas de retalhos. As abayomis são símbolos da resistência de povos africanos e da afirmação das raízes da cultura brasileira. A história delas é abordada de forma musicada e lúdica.
Glória Viana é formada pela Universidade Federal de Pernambuco e é sócia proprietária da empresa Bendito Artesanato, especializada na confecção de bonecas de pano.
Livre. Grátis.
20 a 22/11. Sexta a domingo, das 15h às 17h

Contação de histórias

Contos do Sagrado Feminino para Crianças
Com Desabafo Coletivo
Recriação das narrativas do livro Mulheres que Correm com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés, adaptadas para crianças em forma de histórias com o poder de despertar anseios, interesses e compreensões que trazem à tona o arquétipo da mulher selvagem, redespertando a força feminina.

31/10 – Vasalisa, a Sabida – História de uma menina que mora em uma casa na floresta com seus pais. Sua mãe, ao ficar doente lhe dá, antes de morrer, uma boneca para protegê-la. Seu pai, pouco depois, se casa com uma viúva que tem duas filhas. As três não gostam de Vasalisa. Certo dia, a madrasta apaga o fogo que aquece a casa para fazer com que a menina entre na floresta e procure a bruxa Baba Yaga para reacender o fogo. A bruxa detém a chama sagrada. Vasalisa, com a ajuda da boneca que a guia e protege, encontra a casa da bruxa que aceita lhe dar o fogo, mas só se a menina cumprir algumas tarefas.

01/11 – Os Sapatinhos Vermelhos – História de uma menina de rua cujo maior sonho é ter um par de sapatos vermelhos. Cheia de criatividade, ela faz seu primeiro par de sapatos com trapos vermelhos que encontra no lixo. Um dia, o encontro com uma velha senhora muda seu destino. A narrativa fala sobre reconhecer as armadilhas do caminho e as escolhas com o “coração faminto”.

02/11 – Pele de Foca – A história fala sobre ciclos naturais humanos e sobre a importância de os reconhecermos, ficando atentos à nossa intuição e retornando ao “lar psíquico” sempre que necessário, em busca do equilíbrio. Certa noite, um solitário caçador descobre um grupo de focas que tiravam suas peles e dançavam à luz do luar, transformadas em lindas mulheres. Fascinado, esconde uma das peles. A dona da pele roubada, ao perceber o ocorrido, acaba sendo convencida pelo caçador a abandonar sua vida de foca, casar-se com ele e permanecer em sua forma humana por sete anos, ao final dos quais teria sua pele devolvida e poderia voltar ao mar. Os dois se casam e têm um filho, muito amado pela mãe. À medida que o tempo passa, ela começa a definhar e, ao término do prazo, pede que o acordo seja cumprido, mas o caçador, com receio de que ela vá embora, recusa-se a devolver sua pele de foca. Seu filho, que escutava a discussão, terá participação decisiva no reencontro de sua mãe com sua verdadeira natureza, e isso irá transformar a vida de todos.

Livre. Grátis. 40 minutos.
31/10. 01/11 e 02/11.  Sábado, domingo e segunda, às 14h

Adil e os Leões
Com Cia Farnel de Artes
História de origem árabe que narra a saga de um jovem príncipe a procura de se tornar homem e que, para ser rei, deve enfrentar um leão. Após várias aventuras, fugindo de assumir suas responsabilidades e também de leões, que sempre encontra por onde quer que vá, apaixona-se por uma princesa e resolve retornar ao seu país e entrar na cova do terrível leão. A contação enfatiza espírito universal, simbólico e mítico da literatura, com foco na leitura e na formação de público leitor. Dirigida às “crianças” de todas as idades.
 Grátis. Livre.
07/11. Sábado, às 14h

Pequenos Contos Espanhóis
Com Cia Farnel de Artes
Contação de histórias populares curtas, intercaladas por versos de Federico García Lorca, em contos de diferentes regiões da Espanha. A contação enfatiza espírito universal, simbólico e mítico da literatura, com foco na leitura e na formação de público leitor.
O Burrinho Descontente: Após reclamar das más condições do inverno, o burrinho passa por situações muito difíceis com o calor do verão e o trabalho pesado das outras estações, ficando feliz com o retorno do frio.
A Princesa de Jasmim: Neste conto, uma jovem princesa pede ajuda a uma flor mágica para sair escondida do castelo para brincar com sua amiga perto do bosque. É descoberta por seu pai que exige que lhe entregue o jasmim, mas ela se recusa e engole a flor que fica transformada no coração da princesa.
O Importante É Se Levantar: História em que um cavalinho novo leva uma grande queda, ficando desiludido sem querer mais sair do chão, mas é estimulado por seu pai a se levantar e a retomar sua vida.
Grátis. Livre. 60 minutos.
08/11. Domingo, às 14h

Histórias de Boca: Contos de Origem Africana
Com Cristiane Velasco
Contos Populares Brasileiros de Origem Africana, contados por Cristiane Velasco e convidados ao modo “brincante brasileiro”, porque para ela “contar histórias é uma forma de brincar”. Os contos são acompanhados de música ao vivo. No Brasil, as negras velhas e as negras amas de leite tiveram papel fundamental como contadoras de histórias, adaptando e reunindo as três matrizes do povo brasileiro: portuguesa, indígena e africana. É possível perceber as marcas, a maneira de ser particular dessas três principais etnias formadoras nas cantigas tradicionais da infância. Da mesma forma, nos contos populares brasileiros podemos identificar elementos de cada uma das culturas amalgamados nas histórias.

14/11: História da Jesuína – Jesuína era uma menina bonita, mas muito teimosa que desobedeceu a mãe e foi atrás de um pé de cabaça encantado, no alto do morro. Toda vez que a menina subia até lá escrevia em uma das cabaças. E não é que a tal cabaça começou a crescer? Cresceu tanto que virou um cabação, caiu da árvore e saiu correndo atrás de Jesuína. Esse conto de procedência mineira, informado pelo educador e escritor Adelsin que aprendeu com sua Vó Nae, nascida na Bahia, em 1871, conta como o primeiro berimbau surgiu do pega-pega de Jesuína e a cabaça.
Com Cristiane Velasco e o capoeirista Fernando Almeida.

15/11: A Princesa de Bambuluá – A adaptação do conto popular homônimo recolhido por Câmara Cascudo no Rio Grande do Norte reúne cantigas e danças tradicionais brasileiras. Segundo uma criança, o Reino de Bambuluá tinha esse nome “porque tinha muito bambu lá”. A história narra as aventuras de João para se casar com a Princesa de Bambuluá: como ele desencanta a princesa aprisionada em uma gruta, como os dois acabam se separando, enganados por uma velha professora malvada, como João é guiado pelos pássaros em direção ao reinado e como, finalmente, reconquista a amada com seu tambor mágico.
Com Cristiane Velasco e o percussionista Paulo Blec.

21/11: A Árvore da Campanária – Adaptação do conto homônimo recolhido na Bahia por Doralice Alcoforado. Em um reino distante havia uma árvore mágica. Era uma espécie de oráculo. Quando alguém fazia perguntas a ela, caso a resposta fosse “sim” a Campanária cantava e caso fosse “não”, ela ficava calada. Um dia, a filha do rei é levada por um pássaro gigante para cumprir seu destino, e a única salvação para as desventuras e injustiças do caminho é a verdade revelada por um galhinho da árvore de seu reinado. A composição de Cristiane Velasco apresenta cantigas tradicionais brasileiras, e o berimbau transforma-se em personagem, tornando-se a própria árvore falante da Campanária.
Com Cristiane Velasco e o capoeirista Fernando Almeida.

Grátis. Livre. 40 minutos.
14 e 21/11. Sábados, às 14h
15/11. Domingo, às 14h

Chico Rei e a Festa da Congada
Com Grupo Abay Omi
Esta é a história do mitológico personagem da cultura mineira Rei Galanga, rei de uma tribo no Congo que após ser trazido ao Brasil como escravo se tornou o herói Chico Rei. Por meio de narrativa com canções de trabalho, da Congada, uso de adereços e bonecos, a contação acontece com a participação do público, responsável pela construção e manutenção da narrativa.
 Grátis. Livre. 40 minutos.
20/11. Sexta, às 14h

Contos Dançados da Guiné
Com Aboubacar Sidibé (Guiné)
Através da tríade palavra-corpo-ritmo, o dançarino e percussionista Aboubacar conta, dança e canta os contos tradicionais da Guiné. Em uma apresentação interativa ele apresenta histórias, vestes e instrumentos tradicionais de seu povo e sua cultura. Os contos são narrados em francês e acompanhados de tradução. Três músicos e uma bailarina da cena Brasil-Guiné são convidados.
Com Aboubacar Sidibé (dançarino e percussionista – Guiné), os percussionistas Paulo Silva (Brasil) e Erick Oliver (EUA), a dançarina Mariama Camara (Guiné) e a tradutora Nidia Linhares.
Grátis. Livre. 50 minutos.
22/11. Domingo, às 14h

Contos do Japão
Com Diana Ishimitsu
Contações de histórias da tradição oral japonesa em origamishibai (com dobradura de papel) e kamishibai (com ilustrações), acompanhada por saudações e músicas shamisen (instrumento tradicional japonês) entre as histórias, e oficina de origamis após a apresentação.

28/11: Momotaro – Antigamente, no Japão, vivia um casal de velhinhos. Certo dia, a velhinha foi lavar roupa no riacho, quando de repente, um pêssego gigante veio rolando pelo rio. Uma aventura sobre coragem e trabalho em equipe!
O Camponês Voador – Antigamente, no Japão, vivia um camponês muito ganancioso que caçava patos. Um dia, ele resolveu caçar cem patos de uma só vez. Uma estória emocionante sobre bondade!

29/11: A Princesa Tecelã e o Pastor de Rebanhos – Antigamente, no céu do Japão, vivia o imperador celestial e sua filha princesa Vega. O imperador decorava o céu com estrelas, enquanto sua filha tecia nuvens. Certo dia, a princesa foi passear. O que acontecerá nesta estória sobre amizade e responsabilidade?
O Maior do Mundo – Antigamente, no Japão, vivia um pássaro gigante muito arrogante que pensava que era o maior do mundo. Será?

Grátis. Livre. 40 minutos.
28 e 29/11. Sábado e domingo, às 14h

Serviço
Sesc Campo Limpo
Horário da Unidade: Terça a sábado, das 13h às 22h. Domingos, das 11h às 20h.
Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120.
Campo Limpo – São Paulo/SP
Tel.: (11) 5510-2700
sescsp.org.br/campolimpo
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