Pacientes reclamam da demora em agendar consultas na UBS Suiná, em Taboão da Serra
Pacientes relatam que estão com dificuldade para marcar uma consulta na UBS Suiná, em Taboão da Serra. Segundo informações, eles precisam chegar no local de madrugada para conseguir uma vaga, “quando conseguem”, dizem. A situação vem provocando reclamações dos moradores.
Ainda segundo os moradores, outro problema que a unidade enfrenta, é a falta de médicos.
“Devido a falta de médico, demora para agendar consultas, quando abre vaga, é limitado, com distribuição de senhas. As pessoas precisam chegar de madrugada para conseguir uma senha”, relatou uma moradora.
A prefeitura de Taboão da Serra informou em nota ao Portal O Taboanense, que essa prática de concentrar o agendamento em um determinado dia foi adotada pela direção anterior da unidade para evitar aglomerações, mas o sistema irá mudar.
“A UBS Suiná, devido a orientações passadas pela direção anterior, havia o fluxo de centralizar o agendamento de consultas em um determinado dia para evitar aglomerações na unidade no restante do mês [devido a Pandemia], desta forma, como o agendamento era manual, todos os administrativos se mobilizavam para agilizar o atendimento, visto que esperava-se um fluxo maior de munícipes neste dia pré-estabelecido”, esclareceu em nota a prefeitura.
A administração ainda informou que, dia 22 de fevereiro foi a última data pré-estabelecida pela gestão e direção anteriores para agendamento, “estávamos em fase de transição para agendamento eletrônico, e recadastramento dos pacientes no sistema E-SUS, fato que gerou um aumento no tempo de atendimento”.
A proposta da prefeitura é que “o munícipe seja atendido em sua demanda logo que chegue até a unidade, não havendo data pré-estabelecida para agendar, ou seja, está na unidade, se a demanda é consulta, já sai com data e hora marcados”.
Quanto a falta de médicos, a prefeitura esclareceu que, “tivemos o desligamento a pedido de dois profissionais. Neste momento, estamos recadastrando os munícipes, a fim de que tenhamos dados reais de usuários, e possamos quantificar exatamente a quantidade de horas e profissionais médicos necessários para atender a demanda”.