Piscinão do CSU foi construído em um ano e obras ganharam corpo em 1999
Obras de construção do Piscinão do CSU em 1999
Publicado no Blog de Clayson Latorre
Olá amigos, nesta semana vamos relembrar uma série de matérias do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 806 do Jornal O Cidadão, publicada em agosto de 1999. O destaque daquela semana eram as obras do piscinão do CSU, no Pq. Pinheiros, em Taboão da Serra, que chegava a 50%.
Taboão da Serra, mesmo antes de sua emancipação, sempre sofreu com as cheias dos três principais córregos que cortam nossa cidade: O Pirajuçara, o Poá e o Joaquim Cachoeira. A cidade ainda recebe muita água das bacias hidrográficas de Embu e Itapecerica e quando a chuva cai nessas cidades, Taboão recebe um volume grande de água.
Para diminuir as enchentes na cidade, a prefeitura de Taboão da Serra passou a construir, em parceria com o Governo do Estado, uma série de piscinões para armazenar o volume de água que transborda dos córregos. Uma das principais obras foi a construção do piscinão do CSU, no Pq. Pinheiros, até hoje, um dos mais eficientes da Grande SP.
Quando a obra chegou a 50% da sua conclusão, o prefeito da época, Fernando Fernandes, pediu agilidade para que a conclusão fosse feita antes do período de chuvas. “É uma obra de grande impacto e, graças ao profissionalismo das empresas envolvidas no projeto, as próximas chuvas não farão tanto estrago como no início deste ano”.
O engenheiro responsável pela obra, Carlos César Rodrigues Gallo, da empreiteira Radial, disse que “mais de 50% dos serviços já estão feitos. O novo canal por onde o córrego descerá até o final está em fase de concretagem”.
O Piscinão ocupa uma área de 23 mil metros quadrados com seis metros de fundura. Ele consegue reter até 120 milhões de litros de água e é um dos responsáveis pela diminuição das cheias daquela região. Ele está construído na cabeceira do córrego Joaquim Cachoeira. Para a conclusão das obras foi necessário a retirada de 180 mil metros cúbicos de terra.
Para que as obras andassem mais rápidas “a firma de terraplanagem Engeterra atendeu o pedido do prefeito Fernando Fernandes e estendeu o trabalho até às 23h”. O valor da obra em 1998 foi orçado em R$ 6,3 milhões que foi bancado pelo Governo do Estado. A prefeitura teve a responsabilidade de ceder o terreno.
Paralelo a obra de canalização, a prefeitura também realizou naquele ano, com recursos próprios, a canalização do córrego Joaquim Cachoeira desde a divisa com Embu das Artes até a Estrada Tenente José Maria da Cunha, onde foi construído o piscinão. Ao todo, 1.306 metros foram canalizados, parte dele foi coberta.