Polícia afirma que tentativa de homicídio contra ex-prefeito Aprígio de Taboão da Serra foi forjado

A Polícia Civil de Taboão da Serra e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, deflagraram na manhã desta segunda-feira, dia 17, a Operação Fato Oculto, para cumprir mandados judiciais de prisão e apreensão contra suspeitos envolvidos no ataque contra o ex-prefeito Aprígio (Podemos), em outubro do ano passado. De acordo com a investigação, o atentado foi forjado e existe a suspeita de que Aprígio tenha participado do plano, que foi feito por secretários dele.

Aprígio foi ferido em 18 de outubro quando estava em seu carro na avenida Aprígio Bezerra da Silva. Ele era candidato à reeleição e chegou a ser internado em hospital, pouco antes do 2º turno.

As autoridades realizam uma operação nesta segunda-feira (17) na cidade para cumprir mandados judiciais de prisões contra suspeitos envolvidos no plano. De acordo com a investigação, existe a suspeita de que o político participou do plano, que foi feito por secretários dele.

Ainda segundo  os investigados, o taque teria sido forjado para que Aprigio pudesse obter vantagens na disputa eleitoral para a prefeitura contra seu adversário no segundo turno, Engenheiro Daniel (União Brasil).

Um dos investigados foi detido na segunda-feira, dia 21, pelo 1º DP de Taboão. Outros três homens estão sendo procurados pelos policias.

A investigação ainda procura saber qual foi a motivação do crime e se ele teve algum mandante. Por isso, há a possibilidade de que mais pessoas estejam envolvidas na tentativa de assassinato do prefeito.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), informou que “a Polícia Civil de Taboão da Serra e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) deflagraram na manhã desta segunda-feira (17) a Operação Fato Oculto, com o objetivo de cumprir dez mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária. A operação está relacionada a um crime cometido em 18 de outubro do ano passado contra o então prefeito da cidade. Até o momento um homem foi preso e foram apreendidos celulares, computadores, dinheiro e armas. Mais informações serão passadas ao término dos trabalhos de campo”.