Polícia ainda não tem pistas sobre homicídio ocorrido horas antes do réveillon
Farmácia onde aconteceu o homicídio no domingo, dia 31
A polícia de Taboão da Serra continua investigando a morte do protético José Akira Ito, de 50 anos, assassinado durante um assalto na drogaria Bifarma, na Praça Nicola Vivilechio, no dia 31 de dezembro, a poucas horas da virada do ano, o crime aconteceu por volta das 21h. A Polícia Civil já escutou as testemunhas, mas ainda não conseguiu identificar o autor do disparo.
Segundo o depoimento de algumas testemunhas, a farmácia estava com três funcionários e dois clientes quando um indivíduo entrou no estabelecimento armado e anunciou o assalto. O bandido obrigou as pessoas a irem ao fundo da loja e roubou os celulares e objetos pessoais de todos, além do dinheiro que estava no caixa.
No momento em que o bandido trancava os funcionários e clientes, José Akira Ito entrou na farmácia para comprar remédios. Fingindo ser um atendente do estabelecimento, o assaltante foi perguntar qual medicamento queria a vítima. Menos de dois minutos depois, as testemunhas escutaram disparos e quando saíram viram a vítima caída no chão.
Populares que passavam pela rua no momento do crime chamaram a polícia. Ao chegarem no local, os policiais da delegacia de Taboão, que fica a menos de 600 metros do local, encontraram Akira já sem vida, com um tiro próximo da axila direita.
Uma informação que um homem armado estava correndo pela avenida Caetano Barrela fez com que os policiais começassem a busca atrás do assassino. Quando uma viatura da Polícia Civil se dirigia ao local, acabou se acidentando com um carro que passava na BR-116. Ninguém ficou ferido na colisão.
“A gente fica chateado com todo homicídio, mas esse foi pior ainda, era véspera de Ano Novo, a família devia estar esperando ele para ceia e acontece uma brutalidade dessas. Esses bandidos não têm nenhuma crueldade, eles matam sem nenhum pingo de arrependimento”, disse um policial que participou da ocorrência.
Qualquer pista sobre o caso pode ser dada através do disque-denúncia no telefone 181.