Polícia Civil ainda não identificou criança morta na véspera do Natal e continua com investigação
O caso trágico de um bebê encontrado morto no último dia 24 de dezembro, na Estrada José Maria da Cunha, no Jd. Trianon, ainda continua um mistério. A Polícia Civil mantém as investigações, mas as falta de informações dificulta a solução do caso. O delegado responsável pelo caso, Dr. Christina Niomi, pede o auxílio da população.
Apesar das dificuldades na investigação, uma vez que próximo ao local nenhum comércio tinha câmeras de vigilância, que poderiam auxiliar na solução do caso, algumas pistas podem ajudar para que a Polícia Civil chegue até os responsáveis pelo crime.
Segundo apurou a reportagem do Portal O Taboanense, as investigações indicam que a morte do bebê aconteceu em outro lugar de onde foi encontrado corpo. Através do laudo necroscópico, os investigadores chegaram a conclusão que a causa morte do bebê foi traumatismo craniano, devido a uma lesão na testa da vítima.
“É um caso muito triste. Um bebê de poucos meses ter sido morto e abandonado. Precisamos do auxílio da população a nos ajudar a encontrar os pais ou responsáveis por essa criança, isso não vai ficar impune. Quem tiver alguma informação pode ligar para 4139-3220 ou para o 181 (Disque Denúncia)”, disse o delegado ao Portal O Taboanense.
De acordo com Dr. Christian, a população pode ajudar na solução do caso. “Uma ajuda muito importante é comentar com seus vizinhos, familiares, funcionários e colegas de trabalho sobre esse caso. Se alguém sentiu falta ou existe dúvidas sobre o desaparecimento de um bebê, denuncie. Vamos prender os responsáveis por esse crime bárbaro”.
Relembre o caso
O caso chocou Taboão da Serra. Na véspera do Natal, no dia 24, por volta das 9h30, um comerciante do Jd. Trainon encontrou uma caixa de papelão lacrada em uma lixeira, onde estava o corpo do bebê.
A Polícia Militar foi chamada e logo em seguida uma equipe do Samu constatou que o bebe já morto. Dentro da caixa, que estava fechada com uma fita crepe, estava o bebê apenas de fralda, aparentando ter de três a seis meses, coberta por uma blusa de moletom.
Nas primeiras investigações os moradores da região foram ouvidos, mas ninguém viu quem teria deixado a caixa na lixeira.