Polícia faz operação em Taboão da Serra contra palmeirenses envolvidos em ataque a ônibus do Cruzeiro
Foram cumpridos seis mandados de prisão e dez de busca e apreensão em São Paulo, Taboão da Serra e São José dos Campos
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A Polícia Civil fez buscas na manhã desta sexta-feira, dia 1, em Taboão da Serra para tentar localizar integrantes da torcida organizada do Palmeiras, envolvidos no ataque ao ônibus de torcedores do Cruzeiro. A emboscada aconteceu no domingo (27) na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, uma pessoa morreu e várias ficaram feridas.
Os torcedores do Palmeiras são acusados de realizar uma emboscada que deixou um cruzeirense da Máfia Azul morto e outros 17 torcedores do Cruzeiro feridos. Imagens de câmeras de monitoramento da Guarda Civil Metropolitana e da concessionária de pedágio capturaram os suspeitos armando a emboscada, utilizando capuzes e capacetes para esconder suas identidades.
A operação cumpriu seis mandados de prisão expedidos pela Justiça. Os policiais também fizeram buscas e apreensões na capital paulista, em Taboão da Serra e São José dos Campos. Dez endereços foram alvos dos investigadores, entre eles, a sede da torcida organizada Mancha Alviverde, na zona oeste de São Paulo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a operação tem como objetivo capturar os responsáveis pela emboscada, que utilizaram pregos na via para parar os ônibus e realizar o ataque. Esta ação faz parte de uma investigação mais ampla, que conta com a colaboração do Ministério Público do Estado, que busca classificar torcidas organizadas como organizações criminosas.
Participaram da operação, policiais do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), Grupo Especial de Reação (GER) e Antissequestro. Integrantes do Ministério Público acompanham as buscas.
Nos endereços dos procurados, os policiais buscavam localizar três veículos identificados na cena do crime, além de celulares, computadores, roupas e armas usadas no ataque ao ônibus.
As apreensões foram apresentadas na Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).