Por que flexibilidade curricular é o futuro da educação?
Publicado no Blog da Fecaf, de Taboão da Serra
Ao iniciar um curso, os alunos costumam pensar se as matérias que irão estudar serão complexas e se ajudarão no seu dia a dia profissional. Antigamente, as grades curriculares eram muito engessadas. Por exemplo, se a pessoa fazia o curso de Administração de Empresas, ela tinha uma série de disciplinas obrigatórias e pouca possibilidade de se especializar em determinada área durante a graduação.
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Entretanto, isso é passado. O mundo está mudando e não há razão para o aluno passar quase quatro anos com um currículo escolar engessado, sem a possibilidade de se especializar em áreas que sejam de sua afinidade.
Além do fator afinidade, é cada vez é mais importante ter uma especialização. Quando o aluno entra no mercado de trabalho, a especialização faz com que ele possa ter destaque em futuros processos seletivos.
A flexibilização da grade curricular é justamente importante para isso: fazer com que os alunos se tornem mais atraentes para o mercado de trabalho, isso porque estarão mais preparados para o contexto profissional.
Sem mencionar que, com a flexibilização curricular, o aluno acaba tendo uma certa independência. Ou seja, ele começa a decidir os rumos de sua própria formação. Dependendo do posicionamento que ele queira dar para a sua carreira, ele na graduação passa a decidir quais matérias ele quer estudar, obviamente que ainda tendo algumas disciplinas obrigatórias. O aluno passa a ter uma sensação de ser dono de sua própria formação.
Na prática, como funcionaria uma flexibilidade curricular? O aluno tem uma série de disciplinas ao seu dispor e tem um número limitado de disciplinas que precisa cursar. Se antes, a instituição de ensino montava uma grande engessada, hoje o aluno decide quais disciplinas ele quer estudar. Por exemplo, se um aluno de administração tiver interesse em marketing digital, ele não precisa cursar disciplinas como logística, que, provavelmente, ele não vai utilizar em sua vida profissional.
Com essa independência curricular, ele passa a sair da faculdade com uma sensação muito mais rica do que já saia, pois, desde o início, irá ter controle de sua própria formação e direcionamento de carreira.
A consciência das próprias habilidades e poder de decisão para direcionar a formação são skills que o mercado também valoriza bastante. Todos esses motivos tornam a flexibilidade curricular o futuro da educação.