Prefeitura definiu local para construção do piscinão do CSU em 1998
Terreno onde foi construído o piscinão foi desapropriado pela prefeitura. Área tem mais de 23 mil metros quadrados
Publicado no Blog de Clayson Latorre, do Jornal O Cidadão
Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 764 do Jornal O Cidadão, publicada em outubro de 1998. Entre os destaques da semana, estava a definição do local para a construção do piscinão do CSU, no Pq. Pinheiros, em Taboão da Serra.
Um dos maiores desafios dos prefeitos eleitos em Taboão da Serra era a questão das enchentes. Durante décadas o município ficou marcado por tragédias, prejuízos de moradores e comerciantes devido as chuvas. Geograficamente Taboão sempre possui uma área de várzea grande, onde os córregos ocupavam seu território em dias de chuva forte.
Com o crescimento da cidade essa área foi invadida, causando enchentes históricas. Para tentar diminuir o impacto dos alagamentos o Governo do Estado, em parceria com as prefeituras, começaram a criar piscinões para armazenar as cheias dos córregos. Em 1998, um importante passo foi dado para diminuir o impacto na região do Pq. Pinheiros – CSU.
Em outubro de 1998, através do decreto 071/98, o prefeito Fernando Fernandes, então no seu primeiro mandato, desapropriou um terreno de área não loteada de 23.440 metros quadrados. Ali seria construído o piscinão que diminuiriam as enchentes em toda a região do CSU e Jd. Saporito.
Os contatos para a construção do piscinão começaram no dia 7 de novembro de 1997. “Eu já defendia essa ideia na minha campanha eleitoral. Na primeira reunião no Palácio dos Bandeirantes, para tratar da intensificação da limpeza dos córregos, aproveitei para falar dos piscinões”, disse na época Fernando Fernandes ao jornal O Cidadão.
No dia 27 de agosto de 1998, o governador em exercício, Geraldo Alckmin, assinou a abertura de licitação para construir piscinões na bacia do Pirajuçara. De acordo com o jornal “o piscinão do Pq. Pinheiros, chamado tecnicamente de reservatório de amortização de águas pluviais, terá capacidade para armazenar 120 milhões de litros de água”.
O jornal lembrou na ocasião que “os piscinões funcionam como uma várzea artificial. Eles retêm água da chuva e a soltam, gradativamente, para que possa escoar pelo córrego”. O valor da obra em 1998 foi orçado em R$ 6,3 milhões que foi bancado pelo Governo do Estado. A prefeitura teve a responsabilidade de ceder o terreno.
A obra teve início em 1999 e tem capacidade de reter até 35% das cheias do córrego Joaquim Cachoeira.