Prefeituras de Taboão e São Paulo assinaram convênio em 1996 para canalização do córrego Pirajuçara
Assinatura do convênio aconteceu na prefeitura de São Paulo e contou com a presença do então prefeito Buscarini e vereadores na época
Publicado no Blog de Clayson Latorre, do jornal O Cidadão
Olá amigos, nesta semana vamos relembrar mais uma matéria do nosso acervo histórico. Nessa coluna, abordamos uma matéria publicada originalmente na edição nº 636 do Jornal O Cidadão, publicada em março de 1996. Entre os destaques da semana, a assinatura de convênio entre as prefeituras de Taboão da Serra e São Paulo para a canalização do córrego Pirajuçara.
No dia 18 de março de 1996, no último ano de governo do então prefeito José Vicente Buscarini, foi assinado o convênio entre as duas prefeituras que permitiu a canalização de um trecho de 1.300 metros do córrego Pirajuçara na divisa entre as duas cidades. O prefeito de São Paulo, na época, era Paulo Maluf.
O trecho, entre a avenida Intercontinental e a Estrada do Campo Limpo sempre foi um ponto de alagamento e enchentes e boa parte das margens tinham o perigo de desabar no córrego. Na época a obra foi orçada em R$ 30 milhões e São Paulo arcou com 2/3 do custo, Taboão da Serra com o restante.
“Chamando Taboão da Serra de ‘município amigo’, Paulo Maluf chegou a declarar que ‘está na hora de o irmão rico ajudar o irmão pobre’, referindo-se ao termo do convênio”, escreveu na época o Jornal O Cidadão.
O secretário de obras de São Paulo, Reynaldo de Barros, em entrevista para o jornal O Cidadão afirmou que a obra deveria estar concluída até outubro de 1997. Já Maluf, reafirmou sobre a necessidade de aprovação do projeto pela Câmara paulistana: “Chegando a lei aqui, eu assino e no mesmo dia abro licitação para o início das obras”.
Buscarini, por sua vez, classificou a assinatura do convênio como “um dos momentos mais importantes da história de Taboão da Serra não só por envolver a canalização de um dos trechos mais críticos do córrego Pirajuçara, onde as enchentes sempre trazem muita dor de cabeça, mas também por abranger mudanças fundamentais no sistema viário daquela região”.
Prestigiaram a assinatura do convênio os vereadores Paulo Silas, Paulo Félix, Salvador Vicente Grisafi, Luiz Carlos Albuquerque Orlandino (presidente da Câmara na época), Said Jorge de Moraes, Jorge Ferraz, Ayrton Antunes, Medinho, Olívio Nóbrega e o secretário de obras e infra-estrturua, engenheiro Orlindo de Jesus Domingues.