Quais são as ferramentas mais usadas em editores de vídeo?
Quem nunca passou 5 horas para editar um vídeo de 3 minutos, que atire o primeiro mouse! Editar vídeos não é uma missão tão simples, principalmente para quem não é familiarizado com softwares disponíveis no mercado. Mas muita calma nessa hora. Com algumas dicas simples e com o editor de vídeo correto, este processo pode ser mais rápido e cada vez menos amador.
Separamos aqui, algumas ferramentas que você com certeza vai usar nas suas produções de vídeo. Conhecê-las e identificá-las, pode ajudar a escolher um editor de vídeo com ícones intuitivos e funcionais, ajudando a reduzir o tempo da edição mesmo para profissionais de áreas opostas ao audiovisual ou que tenham menos aptidão para editar.
Corte – Se você vai realizar produção de vídeo, principalmente com roteiro, pode ficar ciente que deve se familiarizar com diversos tipos de corte. O mais usado, é o standard cut, aquele corte básico, também chamado de corte seco, que une o final de um clipe ao início do próximo. Sabe quando o vídeo está acontecendo e você percebe pequenos cortes em respirações ou pausas durante uma explicação, por exemplo? Este é o standard cut. Ele é ideal para fluir o assunto, sem cortar a ideia ou o significado. Outro modelo muito utilizado é o jump cut. Este corte é feito no mesmo plano, mas quando existe um salto no tempo, ilustrada com uma sequência de imagens. Fique atento à ferramenta de corte e suas variações, estude o básico para realizar cortes interessantes na sua produção, pois esta é uma linha que separa o amadorismo do profissional.
Transição – Um dos modelos de vídeos mais assistidos nas redes sociais, são os desafios ou challenges. O tipo de transição entre um frame e outro, dão a sequência de movimentos durante a ação. Transições sutis são o que torna o vídeo mais atrativo e desperta a vontade de assistir de novo. Estas transições são cutting on action ou um corte em ação, traduzindo de forma direta. Mas são inúmeras as possibilidades e técnicas para realizar as transições durante a edição do vídeo. Um bom meio de observar é assistindo produções que te inspirem, analisando os detalhes entre uma cena e outra.
Textos – Nem sempre é simples compor um vídeo que necessite de texto antes, durante ou depois da apresentação. Sincronizar legendas, escolher a fonte, a cor do texto e transições pode levar tempo. Aposte em um editor de vídeo que ofereça facilidade e modelos prontos para inspiração
Ferramentas de Cor – Uma boa produção de vídeo começa no roteiro e é potencializada na gravação, onde ocorre a captação das cenas. É importante que o ambiente esteja iluminado corretamente, que o áudio seja captado da melhor forma, mas nem sempre o resultado sai como se espera. O uso de filtros ou ajuste de cor são fundamentais para eventuais correções no vídeo ou até mesmo para melhorar o que já ficou bom. A dica é se familiarizar com estas ferramentas e estudar como usar na medida certa para não cometer excessos.
Áudio – Por vezes o áudio original do vídeo em algumas etapas ou durante toda a produção, não é utilizado. A inclusão de som ao vídeo pode ser feita por meio de dublagens, músicas externas ou ambas. Esta pode ser uma etapa demorada para o sincronismo, escolha do som de ambientação, mas também é uma das mais usadas em editores.
Renderização – Não sabemos o que dizer, apenas sentir… pergunte aos profissionais do mercado audiovisual quantas noites de sono já foram perdidas com a preocupação do renderizador funcionar corretamente, durante as (várias) horas de finalização do trabalho. Hoje em dia, alguns editores de vídeo principalmente online melhoraram o processo, reduzindo o tempo para finalização, mas a espera pela renderização é uma das etapas mais ansiosas e usadas em todas as produções editadas.