Retorno das atividades econômicas estão sendo discutidas, afirma Fernando Fernandes
O prefeito de Taboão da Serra Fernando Fernandes usou suas redes sociais nesta segunda-feira, dia 8, para abordar a retomada econômica na cidade. Mesmo sem ter um prazo para o início da flexibilização, o que depende do Governo do Estado, Fernandes já vem conversando com diversos setores para determinar protocolos para a reabertura.
No vídeo, Fernandes diz que a prefeitura “está construindo, juntos com os diversos setores econômicos, os protocolos de abertura de suas atividades. Já recebemos o setor de autoescolas”, afirmou.
Taboão da Serra está na chamada fase 5, vermelha, onde apenas os setores essenciais da economia podem funcionar. Os critérios que definem as cinco fases de restrições e permissões a atividades econômicas em São Paulo são: média da taxa de ocupação de leitos de tratamento intensivo para COVID-19; número de leitos UTI COVID-19 por 100 mil habitantes; e evolução semanal de casos confirmados, internações e mortes pela doença na comparação com a semana anterior.
Fernandes garantiu que vem discutindo com sua equipe a forma de retomada, mas que Taboão da Serra seguirá “as orientações do Estado quanto a flexibilização, mas nossa prioridade sempre foi e será a preservação de vidas e nisso temos muito a comemorar. O uso de álcool em gel e máscaras, serão obrigatórios”. Fernandes lembrou que a prefeitura já entregou para a população mais de 100 mil máscaras.
O prefeito disse também que o retorno das atividades econômicas deve ser feito com segurança “sem ter o risco de um novo aumento de casos”. Fernandes disse que cada setor da economia taboanense terá que apresentar protocolos na Secretaria de Saúde e na Vigilância Sanitária para a volta dos serviços “de forma responsável e organizada”.
Estado
A retomada consciente e segura da economia em 17 regiões de saúde do estado é determinada por dados que são atualizados diariamente e disponibilizados para consulta detalhada na internet. O boletim completo do coronavírus (seade.gov.br/coronavirus/) reúne informações fornecidas pela Secretária de Saúde de São Paulo e Ministério da Saúde.
Na segunda das duas páginas do boletim online, é possível checar os critérios detalhados por área de cobertura de DRSs (Departamentos Regionais de Saúde) e até mesmo de forma individualizada por município. No topo da página, há caixas de seleção que permitem a seleção dos dados de acordo com a base territorial escolhida.
De acordo com a opção escolhida, o sistema dá acesso a informações sobre número total de casos, número de casos por 100 mil habitantes, total de mortes, óbitos por cem mil habitantes e evoluções de casos e mortes por dia. Em outra caixa de selão, é possível consultar as taxas regionais e geral de ocupação de leitos de tratamento e intensivo e de enfermagem reservados a pacientes COVID-19.
Com as informações sobre saúde atualizadas diariamente, qualquer pessoa pode avaliar as tendências de evolução de cada região no Plano São Paulo. Se determinada região de saúde apontar dados sucessivos com viés de queda no avanço da COVID-19 e aumento na taxa de leitos disponíveis, a tendência será de progressão nas fases de reabertura econômica nas reavaliações a cada duas semanas.
Apesar de a base de dados ser ampla e transparente, o Governo de São Paulo procura formas de aumentar o detalhamento de estatísticas e, ao mesmo tempo, tornar o acesso ainda mais prático, fácil e intuitivo a qualquer cidadão. Há estudos para inclusão de indicadores como dados municipais de leitos disponíveis e total de vagas hospitalares COVID-19 a cada 100 mil habitantes.
Além das taxas e estatísticas consolidadas, o Estado também dá total transparência à metodologia de cálculo dos cinco critérios que definem as etapas do Plano São Paulo. No primeiro balanço parcial divulgado na última quarta-feira (3), um documento detalha os índices mínimos e máximos permitidos em cada critério para as cinco etapas.