Rodízio de veículos pode ser ampliado até a Francisco Morato
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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), estuda a possibilidade de ampliar as vias atingidas com o rodízio de veículos ainda neste ano. Haddad informou que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) já fez um estudo sobre a ampliação, mas ele ainda precisa analisar para decidir se será ou não viável.
"Foi feito um estudo que demonstrava que algumas artérias da cidade, que levam ao centro expandido, acabam diminuindo o efeito do rodízio. Então a ideia não era expandir a área, nem os dias, nem o horário, mas estender o rodízio para essas artérias", disse Haddad durante sabatina realizada pela Folha de São Paulo e pelo UOL nesta terça-feira, dia 30.
Foto: Reprodução | Agência Brasil | Marcelo Camargo
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que busca soluções para o trânsito caótico
Hadadd também disse que não está seguro que o rodízio será estendido para outras vias. "Não estamos seguro que vamos anunciar [a ampliação do rodízio]. Podemos testar essa hipótese e voltar atrás, não vejo razão nenhum de não experimentar, sem preocupação."
Caso seja ampliado, motoristas da região metropolitana serão diretamente impactados, atualmente o rodízio de veículos começa a valer a partir da Ponte Euzébio Matoso na região Oeste. Na região, se o rodízio foi estendido, passaria a vale nas avenidas Eliseu de Almeida, Prof. Francisco Morato, Lineu de Paula Machado, Escola Politécnica e na Jorge João Saad.
O estudo da CET prevê a restrição de 240 km de vias de fora do centro expandido que têm tráfego liberado. Se assim for, as avenidas Aricanduva (zona leste), Inajar de Souza (norte) e Washington Luís (sul) também passarão a ter rodízio. A nova alteração pode iniciar, para testes, dentro de dois ou três meses.
O rodízio de veículos na capital existe há 16 anos.