Rubi França tomará posse do Núcleo Taboão da Serra do Movimento Negro Unificado
Rubi França é reconhecida como um símbolo de luta e empoderamento feminino em Taboão
Folha do Pirajuçara
No próximo dia 14, a partir das 17h, a Câmara Municipal de Taboão da Serra abrigará a solenidade de posse de Rubi França como Coordenadora do Núcleo taboanense do MNU – Movimento Negro Unificado.
Atuando em vários estados do país, o MNU reconheceu em Taboão da Serra, um lugar a mais para se juntar na luta contra o Racismo. A coordenadora do novo Núcleo do MNU, Rubi França, reconhecida não só como a rainha da beleza negra de Taboão da Serra 2018, mas, como um símbolo de luta e empoderamento feminino em Taboão da Serra.
De acordo com a organização do evento o objetivo é tornar maior e mais conhecida a luta pela igualdade racial, tendo Taboão da Serra como mais uma representante do MNU.
O evento deverá contar com importantes personalidades regionais e nacionais. Estão confirmados as presenças da coordenadora do MNU\ ANLU – a nossa luta unificada – São Paulo – Sonia Santos, a coordenadora Nacional de Comunicação – MNU – Leny Claudino de Souza, o senhor Emir Silva – Anlu Nacional RS, Kátia Trindade – Coordenadora do MNU – Núcleo de Itapecerica da Serra, Dra. Maria Célia – presidente da Comissão de Igualdade Racial da Sub Sessão OAB – Taboão da Serra, presidente da Comissão de Igualdade Racial da Câmara de São Paulo- vereador Paulo Batista Reis, Ana Maria Felix Coordenadora da Pastoral Afro do Santuário Sta. Terezinha, o professor Noel Magalhães – teatrólogo, folclorista e pesquisador, O Babalorixá – Wagner de Ogum – Intercab \SP (Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira ), Antonio Carlos Sousa Santos – CEPIR 2013\2019 (Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial), o poeta Mané do Café, Luis Claudio – Arbitro da Federação Brasileira de Futebol Society, Paulo Correia- Paulo Arts – Artista Plástico, e os vereadores da Câmara Municipal de Taboão da Serra, entre outros.
Origem do MNU
O MNU é uma organização pioneira na luta do Povo Negro no Brasil. Fundada no dia 18 de junho de 1978, e lançada publicamente no dia 7 de julho, desse mesmo ano, em evento nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo em pleno regime militar. O ato representou um marco referencial histórico na luta contra a discriminação racial no país.
Dois eventos importantes que impulsionaram o movimento foram marcados em protesto ao assassinato do jovem trabalhador negro, Robson Silveira da Luz acusado de ter roubado frutas em uma feira, tendo sido preso e torturado no 44º Distrito Policial de Guaianazes, Zona Leste de São Paulo – SP e a separação de atletas negros do time infantil de voleibol do Clube de Regatas Tietê, também na Capital-SP, por dirigentes, que os impediam de frequentar a piscina do clube.