Sem definição do STJD, Cats estuda levar decisão sobre permanência na A3 para justiça comum

O C.A. Taboão da Serra vive uma indefinição no planejamento enquanto aguarda uma definição sobre a ação que entrou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para permanecer na Série A3 do Paulista 2020. Os próximos passos do Cats passam diretamente pela decisão do tribunal.

Desde que foi comprovado que o Batatais F. C. manipulou resultados na A-3 2019; o caso se arrasta nos tribunais há nove meses, e indefinição pode atrapalhar planejamento do Cats para 2020, que por enquanto não sabe que competição estadual vai jogar em 2020.

Para o presidente do Clube, Anderson Nóbrega, essa demora não faz sentido, uma vez que o time do Batatais manipulou resultados e foi condenado. “Eles [STJD]têm todas as provas [da manipulação do Batatais], nosso recurso foi aceito, mas o STJD pediu vista sem prazo para dar a resposta. Com esse pedido de vistas, a justiça beneficia o criminoso e prejudica um clube que cumpriu todas as regras. O tribunal alega que precisa estudar melhor o processo. Como assim? Um processo que teve início em março, foi comprovado o crime, houve condenação, é vergonhoso para o futebol brasileiro não ter uma definição”, dispara.

Indignado, Nóbrega fala que essa atitude é inaceitável. “Um clube que vendeu oito jogos na competição, fato comprovado pelo Ministério Público, seus membros podem ser presos, vai jogar a A3, e o Cats que teve que jogar fora da cidade, cumpriu todas as regras vai cair de divisão? Estão tirando um direito líquido e certo do Cats ficar na A3. É provável que a justiça comum prenda os envolvidos e a esportiva perca o objeto da ação.”, disse.

Os advogados do Cats questionaram o STJD quanto ao prazo, que está terminando, a temporada do Paulistão da A3 2020 começa em janeiro. “Estamos correndo contra o tempo, se começar o campeonato da A3 o nosso pedido perde o objeto. Estamos estudando uma forma de entrar na justiça comum”, disse Nóbrega.