SPFC aposta em banco digital e streaming para diversificar receitas

Com todas as restrições causadas pelo isolamento social, vários clubes de futebol têm buscado alternativas para diversificar e aumentar a sua receita. E o São Paulo FC entrou em 2022 com um plano e tanto para alavancar os seus lucros, indo além das formas tradicionais de se fazer dinheiro com o esporte e investindo em seu próprio banco digital e plataforma de streaming.

Em parceria com a empresa de pagamentos eletrônicos Logbank, o São Paulo irá atrair torcedores fanáticos para utilizarem os serviços bancários do SPFC Bank. E recentemente o Globo Esporte publicou que a marca já está sendo registrada no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual – o que indica que este serviço não está muito longe de ficar disponível. No acordo, está previsto que o SPFC e o Logbank dividirão as receitas geradas pelo serviço – o clube será responsável por oferecer a sua marca e potencial de clientes, enquanto a empresa de pagamentos focará na parte operacional do serviço.

Já em seu projeto de criar uma plataforma de streaming própria para 2022, o São Paulo oferecerá conteúdos exclusivos para os seus torcedores assinantes, como transmissões ao vivo de partidas da base e basquete, imagens de treinamentos, jogos históricos e biografias de grandes ídolos.

Juntos, o SPFC Bank e a plataforma de streaming irão garantir ao time paulista uma previsibilidade de receita que não está sujeita à volatilidade das vendas de bilheteria, por exemplo.

Patrocínios

Uma das maiores fontes de receita regulares de todo time são os seus patrocinadores, que compram visibilidade para suas marcas ao estampá-las na camisa dos jogadores. Por exemplo, ultimamente muitas casas de apostas esportivas que também possuem cassinos com rodadas grátis vêm se tornando patrocinadores masters de grandes clubes do futebol brasileiro. Essas plataformas, além de permitirem que torcedores apostem no time de coração, geralmente também oferecem jogos de cassino, como o caça-níqueis e poker, gratuitamente para novos usuários. Dessa forma, eles podem aproveitar rodadas grátis logo após se cadastrarem para adquirir maior experiência na plataforma antes de tentar a sorte com o próprio dinheiro. Alguns sites que patrocinam clubes brasileiros e internacionais oferecem este bônus de free spins em seus cassinos, como a 1xBet e Betfair.

E por falar em patrocínio, o SPFC aumentou, e muito, as receitas com parceiros. Em 2020, ele recebeu “apenas” R$ 16 milhões somando todos seus patrocinadores. Este número é considerado pouco, já que, hoje em dia, somente o espaço do peito e costas, locais mais valorizados do uniforme, que é ocupado pela Sportsbet.io, rende R$24 milhões por temporada ao clube. E, recentemente, o São Paulo anunciou o seu mais novo mecenas: a empresa de criptomoedas Bitso Brasil, que estampará as mangas da camisa tricolor.  Só com a Bitso, o clube receberá anualmente R$13,5 milhões

Parceria com a Bitso

Durante uma conferência de imprensa realizada no Estádio do Morumbi neste dia 06, o SPFC anunciou a sua nova parceria com a Bitso, que faz parte da estratégia da companhia para tornar a cripto popular e expandir-se no mercado esportivo e não-esportivo brasileiro.

Durante a revelação, Beatriz Oliveira, Head de Marketing para América Latina na Bitso, afirmou: “É com muito orgulho que anunciamos essa aliança para patrocinar o clube com mais títulos internacionais do Brasil, clube com o que a Bitso tem um objetivo comum: estar sempre em constante busca da excelência, algo que faremos juntos a partir desse momento”.

A empresa de criptomoedas busca, com essa parceria, trazer confiabilidade para o mundo cripto e atrair mais pessoas para ele. Segundo a Bitso, os torcedores do time lucrarão com essa parceria, recebendo vantagens, benefícios e experiências exclusivas no Estádio do Morumbi, como espaços reservados e possibilidade de comprarem os bilhetes e ítens dentro do estádio com bitcoins e outras criptomoedas.

A companhia de exchange cripto atualmente tem mais de 3,7 milhões de clientes e usuários através do Brasil, México, Colômbia e Argentina.