Taboão da Serra e região regridem para a fase laranja do Plano SP; região terá fase vermelha todos os dias após as 20h e aos fins de semana
Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e região regrediram para a fase laranja na atualização do Plano São Paulo de retomada econômica divulgada nesta sexta-feira, dia 22, pelo governador João Doria. A piora nos números da covid-19 em todo o estado de São Paulo levou o governo do estado a anunciar regras mais rígidas da quarentena.
“Antes que milhões de brasileiros possam ser vacinados, todos nós precisamos lidar com a dura realidade que a pandemia nos impõe neste momento. Uma segunda onda de coronavírus atingiu o mundo e seus efeitos também atingiram o Brasil e o estado de São Paulo. O aumento no número de casos, internações e óbitos é extremamente preocupante”, acrescentou Doria. “É a ciência, a saúde e a medicina que determinam os caminhos que temos a seguir para proteger vidas.”.
Além disso, assim como acontecerá em todo o estado, a região terá fase vermelha aos fins de semana e feriados, e a partir das 20h em todos os dias da semana. Nesses períodos de fase vermelha, apenas serviços essenciais, como padarias, mercados e farmácias, podem funcionar. As mudanças valerão a partir da próxima segunda-feira, dia 25, até o dia 7 de fevereiro.
O governador também anunciou que o parâmetro de taxa de ocupação de leitos de UTI para covid-19 para uma região regredir para a fase vermelha será mais rigoroso, passou de 80% para 75%.
É permitido na fase laranja, de acordo com o Plano São Paulo:
– funcionamento de todos os setores;
– capacidade limitada a 40% de ocupação para todos os setores;
– funcionamento máximo de estabelecimentos limitado a oito horas por dia; pode funcionar até às 20h;
Fase vermelha
Somente podem funcionar comércios essenciais
Dados da pandemia
Com os dados epidemiológicos semanais divulgados nesta sexta-feira, dia 22, a média estadual passou de 287,9 para 348,6 novos casos a cada 100 mil habitantes. A taxa de novas internações subiu de 49,3 para 54,1 a cada 100 mil habitantes, e as mortes foram de 5,8 para 7,1 a cada 100 mil habitantes. A aceleração no contágio preocupa o Centro de Contingência, que reforçou o alerta aos 46 milhões de habitantes de São Paulo.