Taboão da Serra: Empresa realiza sondagens do solo no terreno por onde passará o metrô
Sondagens geológicas do solo no terreno por onde passará o metrô em Taboão da Serra
A construção da extensão da Linha 4-Amarela estação Taboão da Serra começa sair do papel. Uma empresa já iniciou os estudos de sondagens geológicas do solo no terreno por onde passará o metrô. A extensão do ramal será feita pela concessionária ViaQuatro.
“Esse primeiro estudo é para a gente entender de foto como se comporta esse solo, como é o subterrâneo. Toda obra que se inicia é feita a sondagem de solo, esse é um trabalho essencial. Os rapazes estão tirando o material e posteriormente essas amostras serão encaminhadas para análise”, esclareceu a geóloga Talita Fernandes.
O prefeito Aprígio falou sobre o metro em Taboão da Serra. “Essa é uma obra esperada há muitos anos… não havia previsão para a chegada do metrô em Taboão da Serra, até porque nem havia projetos prontos. Hoje a gente está vendo os projetos sendo executados… essa sondagem é muito interessante que é para saber as características do solo aqui embaixo. Às vezes tem água, tem rocha e não sabe a quantos metros. O tipo de solo, qual a resistência do solo, por isso é muito necessário fazer essa sondagem para saber onde e a quantos metros vai apoiar a estação do metrô”, comentou o gestor.
Linha 4-Amarela estação Taboão da Serra
A nova estação vai funcionar na antiga concessionária Sorana Sul, às margens da rodovia Régis Bittencourt, ao lado do novo prédio da prefeitura de Taboão da Serra (Niasi).
Segundo o governo de São Paulo, com investimentos previstos em mais de R$ 3 bilhões, o novo trecho, que contará com duas estações (Chácara do Jockey e Taboão da Serra), tem inauguração prevista para 2028.
O projeto mostra que a estação será construída no formato de cinco anéis unidos interligados por um vão central. A estação terá 3 níveis acima do terreno e outros três subterrâneos até as plataformas de embarque.
O terminal terá entradas para ônibus, e possivelmente veículos para embarque e desembarque, tanto pela rua do Tesouro, como pela avenida Armando Andrade. Serão duas plataformas com quatro baias (duas de 65 metros e duas de 55 metros).
A estação Taboão da Serra terá ainda uma passarela, e não passagem subterrânea, muito parecida com a da estação Vila Sônia que passa sobre a avenida Eliseu de Almeida, ligando as duas pistas afim de facilitar o acesso e embarque dos passageiros.
Com a chegado do metrô, a ligação entre o município de Taboão da Serra e o centro de São Paulo será reduzida para quem utilizar o transporte público. O tempo de viagem previsto é de 55 minutos e haverá integração com os terminais de ônibus nas estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Butantã e outros da região. A implementação das duas novas estações vai atender mais de 80 mil novos usuários por dia.
Atualmente, a Linha 4-Amarela opera em 12,8 km de extensão com 11 estações: Luz, República, Higienópolis-Mackenzie, Paulista, Oscar Freire, Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros, Butantã, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Com a expansão, ela ganhará mais 3,3 km, totalizando 16,1 km.
Novas estações
A nova Estação Taboão da Serra deverá ser construída na antiga Sorana Sul e terá duas entradas, uma na própria Sorana e outra do lado oposto a Rodovia Régis Bittencourt. Já a Estação Chácara do Jockey ficará localizada próxima ao Parque Chácara do Jockey, na Avenida Professor Francisco Morato, na Vila Sônia.