Taboão da Serra fecha 2018 com a 4ª maior geração de empregos no Estado
O número de empregos criados em Taboão da Serra em 2018 teve um crescimento de 8,6% em comparação com 2017
O setor industrial foi o segundo que mais cresceu em Taboão da Serra, ficando atrás apenas do setor de serviços, principal expoente da economia taboanense
Eduardo Toledo, especial para o Portal O Taboanense
Taboão da Serra foi a quarta economia no Estado de São Paulo que mais gerou empregos em 2018. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia, colocam o município em uma situação privilegiada: esse é o melhor desempenho de Taboão da Serra na série histórica do levantamento realizado pelo Ministério.
Em 2018 Taboão da Serra terminou com um saldo positivo de 4.872 empregos formais criados, ficando atrás, no ranking estadual, apenas da Capital, de Ribeirão Preto e de Campinas, três cidades que possuem uma economia mais aquecida há décadas. O crescimento em relação a 2017 foi de 8,6%.
Outro dado relevante da pesquisa é que Taboão da Serra ostenta o 1º lugar no ranking das cidades da Grande São Paulo, na frente de Guarulhos, Barueri, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Suzano, entre outras.
O setor que mais contratou em Taboão da Serra, de acordo com o Caged, foi o de serviços, com um saldo positivo de 4.845 vagas, seguido pela Indústria, que gerou 502 novas vagas. Por outro lado, a construção civil teve um fraco desempenho, fechando 290 postos de trabalho e o comércio que perdeu 221 postos no ano.
Repercussão
Para o prefeito Fernando Fernandes os dados divulgados pelo Caged que colocam Taboão da Serra na quarta posição do ranking estadual deve ser comemorada. “Esta é uma notícia que vem coroar os 60 anos de Taboão da Serra, mas precisamos fazer uma avaliação criteriosa sobre como conseguimos chegar a estes resultados, porque eles são frutos de um conjunto de ações”.
Em entrevista exclusiva ao Portal O Taboanense Fernando Fernandes lembrou as ações que estão sendo realizadas pela prefeitura. “Hoje, Taboão conseguiu construir uma estrutura de desenvolvimento que abrange a educação, a profissionalização, a saúde, a infraestrutura urbana, o esporte, a cultura, ou seja, um conjunto de ações que fazem da nossa cidade uma boa opção de investimento e consequentemente, é este investimento que gera vagas de emprego e de renda”.
Fernandes aponta que os investimentos feitos em educação começam a dar resultados também na economia.
“Nós temos hoje 33 mil alunos em uma rede municipal de educação super bem avaliada, uma Etec, Escolas de Moda, Beleza, Gastronomia, Hotelaria, Construção Civil e agora Escola Pet, mercado que mais cresce no Brasil”.
Outras ações do governo também foram elencadas por Fernandes como importantes nesse resultado: “nossa rede de saúde atende mais de 300 mil pessoas por mês o que mostra sua robustez, temos 7 CRAS – Centro de Referência Assistencial que presta assistência a mais de 30 mil famílias, espaços para a prática de lazer e de cultura, com a escola de bailado, escolinhas de futebol, de arte marcial, escola de música com a parceria com os Músicos do Futuro – Taboão tem uma localização geográfica privilegiada que potencializa toda esta estrutura e torna a cidade atrativa para quem quer investir, tanto para quem vem da capital, como para quem mora aqui”.
Fernando Fernandes ainda disse que “muitos moradores enxergam na cidade a capacidade que ela tem de dar espaço para um novo negócio, e investem, e ao fazerem isto, criam empregos. As vagas abertas estão sendo ocupadas por moradores que se capacitaram na cidade, em cursos oferecidos pela prefeitura. Muitas pessoas que terminam suas capacitações conseguem começar a trabalhar por conta própria, e também começam a ter capacidade de empregar, mais uma ou duas pessoas. Este é ciclo virtuoso que acreditamos e que queremos fazer crescer a cada dia e pelos resultados acredito que estamos no caminho certo”.
Ranking Estadual – Top 10
1º – São Paulo – 58.357 (novas vagas criadas em 2018)
2º – Ribeirão Preto – 6.958
3º – Campinas – 4.973
4º – Taboão da Serra – 4.872
5º – Guarulhos – 3.802
6º – Barueri – 3.762
7º – São Caetano do Sul – 3.495
8º – São Bernardo do Campo – 3.195
9º – Suzano – 2.745
10º – Sorocaba – 2.672
Região
Outras cidades da região apresentaram um bom desempenho, mas ficaram bem abaixo de Taboão da Serra. Juquitiba surpreendeu positivamente e gerou 650 novos empregos, ficando na 42ª posição do ranking estadual. Logo em seguida, na 43ª posição no Estado, aparece Itapecerica da Serra, com 644 postos de trabalho formais criados.
Embu das Artes, a quarta do ranking regional, registrou um saldo positivo de 576 novas vagas ficando na 51ª posição no Estado. Já São Lourenço da Serra, a menor cidade da região, gerou 323 novas vagas e, pelo porte do município, ficou em uma posição surpreendente. Foi a 84ª no ranking estadual.
Quem decepcionou foi Embu-Guaçu que teve um fraco desempenho, o saldo do ano foi a criação de apenas 67 novos postos de emprego, a cidade terminou na posição de número 186 do ranking paulista.
Ranking Regional
1º – Taboão da Serra – 4.872 vagas criadas (4º no ranking estadual)
2º – Juquitiba – 650 novas vagas criadas (42º no ranking estadual)
3º – Itapecerica da Serra – 644 novas vagas criadas (43º no ranking estadual)
4º – Embu das Artes – 576 novas vagas criadas (51º no ranking estadual)
5º – São Lourenço da Serra – 323 novas vagas criadas (84º no ranking estadual)
6º – Embu-Guaçu – 67 novas vagas criadas (186º no ranking estadual)
Brasil
O Brasil encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (23) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Esse foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais.
O setor que gerou o maior saldo positivo de empregos formais foi o de serviços, com 398,6 mil, seguido pelo comércio (102 mil). A administração pública foi a única a registrar saldo negativo, 4,19 mil. De acordo com a secretaria, essas demissões no serviço público devem ter ocorrido pela restrição fiscal em estados e municípios e são referentes apenas a trabalhadores celetistas.
São Paulo foi o estado que mais gerou empregos (146,6 mil), seguido por Minas Gerais (81,9 mil) e Santa Catarina (41,7 mil). Os maiores saldos negativos foram Mato Grosso do Sul (3,1 mil), Acre (961) e Roraima (397).
Com informações da Agência Brasil