Taboão da Serra tem 65 casos confirmados de dengue; não há notificações de sarampo
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Taboão da Serra chegou 65 casos confirmados de dengue e 10 estão em análise. Segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde, no município não há notificações de varíola dos macacos ou de sarampo até esta quarta-feira, dia 20.
O município de Taboão da Serra registra 65 casos positivos de dengue até esta quarta, sendo 43 casos autóctones (contraídos na cidade) e 22 importados. Segundo informou a secretaria de Saúde, foram 223 notificações, com 148 negativos e 10 suspeitos aguardando resultados. Não há registro de óbitos pela doença.
Varíola dos macacos e sarampo, não há casos notificados em Taboão da Serra até esta quarta-feira, informou a SMS.
Dengue
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. A principal medida é eliminar os criadouros do mosquito. Os sintomas febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
A doença pode evoluir para uma forma mais grave e ocasionar sangramento na pele, mucosas, órgãos internos e até levar à morte. Não existe medicamento específico contra a dengue, mas os sintomas podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico.
Prevenção
Para prevenir o agravamento da doença, é importante ingerir bastante líquido. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Melhoral, AAS) e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
Sobre o Aedes aegypti
A infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya é beneficiada pelo acúmulo indevido de água e pelo descarte e destinação inadequados de resíduos sólidos.
Sarampo
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando a pessoa doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de se evitar o sarampo é pela vacina.
Os principais sintomas do sarampo são: febre acompanhada de tosse; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou entupido; mal-estar intenso; Em torno de 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo.
Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.
Prevenção
O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos.
A prevenção do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica.
Vacina
Dupla viral – Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
Tríplice viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
Tetra viral – Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
Varíola dos Macacos
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
Sintomas: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Prevenção
Para prevenir a doença, é importante evitar contato próximo ou íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; evitar o contato com quaisquer materiais que tenham sido utilizados pela pessoa doente; e higienizar as mãos, lavando-as frequentemente com água e sabão ou álcool gel.
Vacina
Atualmente, há uma vacina contra a varíola humana, indicada também contra a varíola dos macacos, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavária Northean. No entanto, essa vacina não é produzida em larga escala, ou seja, não há um número de doses suficiente para distribuição em escala mundial.