Taboão da Serra tem diminuição no número de morte em acidentes de trânsito
Acidente sem vítimas fatais na região da Praça Nicola Vivilechio em Taboão da Serra
Os números divulgados pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do Governo de São Paulo que visa reduzir o número de fatalidades causadas por acidentes no Estado, mostram que Taboão da Serra apresentou queda no número de mortes nesta área.
Os números mostram uma ligeira queda no número total de vítimas fatais na cidade. Em 2017, morreram 16 pessoas em decorrência a acidentes de trânsito em Taboão da Serra, já no ano passado, o número diminui para 15.
A rodovia Régis Bittencourt continua sendo a grande responsável pelo número de mortes em acidentes de trânsito. Das 15 mortes registradas em Taboão da Serra em 2018, 60% foram na rodovia, contra 26% de acidentes contabilizados em vias de responsabilidade do município.
E esse retrato acaba mostrando um dado muito mais positivo para Taboão da Serra, que é a diminuição de mortes em vias sob jurisdição do município. Em 2017 as ruas e avenidas da cidade tiveram 11 mortes, no ano passado caiu para quatro. Uma diminuição de 63%.
Os dados disponibilizados pelo Infosiga mostram também que a grande maioria dos acidentes fatais ocorre no domingo. Das 15 mortes, seis delas foram registradas neste dia.
Moto mata mais
Das 15 mortes em decorrência a acidentes de trânsito, nove delas estão ligadas a acidentes de moto. Outros três casos foram com veículos e três com pedestres, vítimas de atropelamento.
São Paulo
Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do Governo de São Paulo que visa reduzir o número de fatalidades causadas por acidentes no Estado, divulga os novos números do Infosiga SP. Em 2018, foram registradas 5.459 mortes em ruas e estradas, queda de -3,5% na comparação com o ano anterior (5.658 óbitos). O destaque fica por conta do número de atropelamentos que apresentou redução de -9,3% no período.
Em 2018, os índices recuaram em 9 das 16 regiões administrativas do Estado, enquanto Franca e Itapeva registraram o mesmo número de fatalidades de 2017, Houve redução na Região Metropolitana da Capital, Barretos, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba. Os aumentos ocorreram nas regiões de Araçatuba, Bauru, Central e Santos.
A maior parte (50,7%) das fatalidades acontece em vias municipais. Em 2018, 2.766 ocorrências foram registradas nas cidades, redução de 12,6% na comparação com o ano passado (3.164 óbitos). Como o Estado não atua diretamente na gestão dessas vias, o Movimento Paulista adota como uma das frentes de trabalho a realização de convênios com as Prefeituras.
Os convênios com o Governo de São Paulo destinam R$ 180 milhões para viabilizar mais de 8,2 mil intervenções propostas pelos municípios, como melhorias em acessos e implantação de sinalização e iluminação, além de projetos de educação e fiscalização. O recurso vem das multas aplicadas pelo Detran.SP, revertendo o dinheiro da infração em mais segurança no trânsito. Atualmente, 224 cidades são parceiras do programa, regiões que concentram 84% das ocorrências e 91% da população.
Motociclistas e ciclistas
Além da redução dos atropelamentos, o balanço realizado pelo Movimento Paulista mostra que os motociclistas seguem liderando as estatísticas. Foram 1.889 ocorrências, alta de 0,3% na comparação com o ano anterior (1.830). Pedestres aparecem em seguida, com 1.461 vítimas e redução de -9,3% (1.611 casos em 2017). Em terceiro lugar, estão os ocupantes de automóveis, com 1.348 casos em 2018, aumento de 1,4% (1.329 no ano anterior). Já o número de vítimas ciclistas foi de 393, aumento de 9,5% (355 ocorrências em 2017).