Taboão da Serra ultrapassa marca de 100 casos confirmados de coronavírus
O boletim informativo da secretaria de saúde Taboão da Serra divulgado na manhã desta sexta-feira, dia 17, confirmou que o município ultrapassou a marca de 100 casos confirmados de coronavírus desde o início da pandemia.
Até agora, Taboão da Serra já teve 429 notificações, desse número 129 foram descartados, 101 casos foram confirmados e 189 seguem em andamento. Ao todo a cidade registrou nove óbitos.
O primeiro caso confirmado no município foi no dia 19 de março, menos de um mês depois, já são 101.
Medidas protetivas
Fernandes anunciou várias medidas de enfrentamento ao coronavírus em Taboão da Serra. Todo comércio e prestação de serviço, inclusive bares e casas noturnas, deverão permanecer fechados até segunda ordem. Os comerciantes que abrirem seus estabelecimentos poderão ter seus alvarás de funcionamento cassados.
A exceção serão os supermercados, farmácias, restaurantes, feiras livres, padarias, lanchonetes, lojas que vendem produtos para animais, açougues, postos de combustíveis, lojas de conveniência e serviço de entrega.
Fernandes lembrou que mesmo esses comércios que ficarão abertos deverão evitar aglomerações e fornecer proteção para seus funcionários e clientes, oferecendo álcool em gel e realizando limpeza redobrada. A cidade teve declarada situação de calamidade pública.
O Governador João Doria decidiu prorrogar por mais 15 dias a quarentena em todos os 645 municípios de São Paulo, até o dia 22 de abril. A decisão foi tomada após reunião com 15 médicos do Centro de Contingência do coronavírus, que apontaram que o contágio já chegou a cem cidades paulistas e mais de 400 hospitais públicos e privados. Projeções apontam que prolongar o distanciamento social pode evitar mais de 160 mil mortes em todo o Estado.
“A prorrogação da quarentena será feita por mais 15 dias, do dia 8 até o dia 22 de abril, em todo o estado e pelas razões que foram largamente expostas por cientistas, médicos e especialistas. Prefeitas e prefeitos terão o dever e a obrigação de seguir a orientação do Governo do Estado. Isto é constitucional, não é uma deliberação que pode ou não ser seguida”, afirmou o Governador.
“Nenhuma aglomeração de nenhuma espécie em nenhuma cidade de São Paulo será admitida. As Guardas Municipais ou Metropolitanas deverão agir e, se necessário, recorrer à Polícia Militar para que imediatamente possa haver a dissipação de qualquer movimento ou aglomeração de pessoas. Esta é uma deliberação que deverá ser rigorosamente seguida pela população do estado de São Paulo na defesa de suas vidas e de seus familiares”, acrescentou Doria.