Taboão está preparada para o futuro
Por Fernando Fernandes
Pensar a cidade é tentar entender a complexidade desse estado de coisas e pessoas em movimento, onde estamos e onde queremos chegar.
Aos 62 anos comemorados hoje, dia 19 de fevereiro, Taboão da Serra ocupa a 35ª posição entre as 100 maiores cidades do Brasil, melhor para se viver.
Essa posição lhe foi conferida pelo Índice de Desafios da Gestão Municipal – IDGH – que leva em conta o desenvolvimento das áreas da Educação, Saúde, Segurança e Saneamento Básico, referentes a dados colhidos em 2019.
São dados que fazem uma radiografia simples e precisa da realidade da nossa cidade. É claro que Taboão vai muito além disso, com a ação de cada cidadão, com força de trabalho de seus moradores, com a ousadia de seus empreendedores, com a produção de arte e cultura. Mas vale a pena irmos aos dados que acabaram de ser divulgados.
Taboão teve seu melhor desempenho em segurança, alcançando a 23ª posição, graças à diminuição da taxa de homicídio. Só para se ter uma ideia, em 2014 foram 75 homicídios na cidade, em 2019, 26.
Na Educação a nota do IDEB no Fundamental I, foi 6,7, assim como temos 100% das crianças em período pré-escolar de 4 a 5 anos matriculadas, responsabilidade em quase sua totalidade da prefeitura.
Precisamos ainda melhorar a nota do IDEB do Fundamental II, hoje a cargo do Estado e da prefeitura, que foi de 5,3. Aqui está um grande desafio para melhorar nossa educação.
Na saúde, diminuímos a taxa de mortalidade infantil que foi para 11,05 mortes entre 100 mil habitantes, mas ainda precisamos aumentar nossa rede de atenção básica de saúde devido ao aumento populacional, o que me impulsionou a construir e ampliar Unidades Básicas de Saúde, como a do Clementino, Oliveira/Marabá, Record, ampliar a do Jd. das Margaridas e iniciar a construção de mais duas, uma no Laguna e outra no Trianon. É qualificando e universalizando a atenção básica que iremos promover cada dia mais saúde para a nossa população.
No saneamento básico, 100% das moradias têm acesso a água tratada, a coleta de esgoto chega em 95,60% das residências, mas o tratamento ainda é um grande desafio, apenas 38,13% do esgoto é tratado. Realidade que mudará radicalmente a partir de 2021, com as obras dos coletores troncos que estão sendo feitas pela Sabesp, nos córregos Pirajussara, Ponte Alta, Poá e Joaquim Cachoeira, com o objetivo final de despoluir a bacia do Pirajussara e o Rio Pinheiros. O esgoto coletado está sendo levado para a Estação de Tratamento de Barueri. A quantidade de esgoto jogado diretamente nos córregos diminuirá drasticamente.
Ou seja Taboão tem um futuro promissor e se todos nós fizermos a nossa parte as coisas vão melhorar a cada dia.