Vacinação contra a febre amarela continua em todas as Unidades Básicas de Saúde de Taboão da Serra

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A Secretaria de Saúde de Taboão da Serra reforça a importância da vacinação contra a febre amarela, e alerta a população sobre a necessidade de imunizar crianças a partir de 9 meses a adultos de 59 anos que não foram vacinadas e viajantes para regiões endêmicas da doença.
Lembrando que a vacina contra a febre amarela deve ser aplicada em crianças a partir dos 9 meses e, depois, é necessário aplicar uma segunda dose aos 4 anos. Caso não seja vacinado até essa idade, a partir dos 5 anos a é dose única e vitalícia.
É importante ressaltar que é necessário comparecer nas unidades de saúde de Taboão da Serra com a carteira de vacinação, documento com foto, CPF e, se possível, o cartão do SUS.
Balanço do Dia D contra a Febre Amarela
A Secretaria de Saúde de Taboão da Serra realizou no dia 22 de fevereiro, o “Dia D contra a Febre Amarela”. A ação teve como objetivo conscientizar a população da importância de se imunizar com a dose da vacina além de atualizar a caderneta de vacinação.
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Pq. Pinheiros, Jd. Record, Margarias e Dra. Maria José de Albuquerque foram os equipamentos de saúde disponibilizados para campanha, além de serem os polos de atendimento para casos suspeitos de dengue.
“A vacina continua em todas as UBSs, é importante a população se atentar a carteira de vacinação e passar em qualquer unidade para se imunizar porque a vacina salva vidas”, comentou o secretário de Saúde de Taboão da Serra, Ailton Bogalho.
Um balanço apresentado pela Vigilância Epidemiológica de Taboão da Serra mostra que foram aplicadas 101 doses da vacina contra a febre amarela no dia da campanha e outras 115 vacinas relacionadas a atualização da carteira de vacinação.
“Nosso objetivo é imunizar o maior numero de pessoas mesmo não tendo casos na nossa região. O foco da campanha é vacinar crianças menores de 5 anos (de 9 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas de 5 a 59 anos que não foram vacinadas e viajantes para regiões endêmicas da doença”, explicou Ailton Bogalho.
“Estamos com nossos profissionais de saúde preparados nas UBSs. Pedimos aos moradores de Taboão que procurem a unidade mais próxima da sua casa e sejam imunizados para não terem maiores complicações futuras”, alertou o secretário da pasta.
No sábado, 22, além do “Dia D contra a Febre Amarela”, a Secretaria de Saúde realizou atualização de carteira de vacinação, atendimento pré-agendado de fonoaudiologia e fisioterapia, atendimentos de saúde mental e atividades educativas, preventivas e avaliação de lesões bucais.
Transmissão do vírus
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada de mosquitos transmissores infectados. Os sintomas mais comuns da doença são: febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça intensas, dores nas costas ou no corpo em geral, náusea e vômitos, fadiga e fraqueza. Em caso de manifestação de qualquer um dos sintomas é importante que o paciente não se auto-medique e busque uma unidade de saúde para melhor avaliação médica e atendimento apropriado.
Quem pode tomar a vacina
• Para crianças menores de 5 anos, são duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
• Para crianças a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.
• Viajantes devem tomar a vacina pelo menos 10 dias antes do deslocamento
Contraindicações
Segundo o documento técnico da Vigilância Epidemiológica Estadual, a vacina contra a febre amarela não é recomendada nos seguintes casos:
• Crianças menores de 6 meses de idade.
• Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza.
• Crianças menores de 13 anos vivendo com HIV com alteração imunológica grave.
• Adultos vivendo com HIV com CD4<200 céls/mm.
• Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia)
• Pacientes em tratamento com medicamentos modificadores da resposta imune (infliximabe, etarnecepte, golimumabe, certolizumabe, abatacept, belimumabe, ustequinumabe, canaquinumabe, tocilizumabe, rituximabe e inibidores de CCR5, como maraviroque).
• Pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos.
• Pacientes com imunodeficiência primária.
• Pacientes com neoplasia maligna.
• Indivíduos com história de reação anafilática comprovada e relacionada como reação a qualquer um dos componentes da vacina.
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
• Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos menor de 1.500 céls/mm3.