Zagati apresenta filme “Deus é Brasileiro” para 3ª idade
O cinéfilo José Luis Zagati apresentou o filme “Deus é Brasileiro” para um grupo de 80 pessoas da 3a idade, na Secretaria de Educação e Cultura, no último dia 28 de outubro. Cansado dos erros cometidos pela humanidade, Deus resolve tirar férias. Para tanto ele decide encontrar um substituto no Brasil. Dirigido por Cacá Diegues, o filme faz parte do Projeto Br em Movimento e traz Antônio Fagundes no papel principal.
A diretora de Divisão da Secretaria do Bem-Estar, Neusa Brandão, esteve presente ao evento. “Procuramos realizar atividades diversificadas para o grupo da 3a idade”, explicou a diretora. Entre as atividades estão: tai chi chuan, dança de salão, ginástica, teatro, coral, coreografia, jogos de mesa, além da participação em excursões e do tradicional baile da 3a idade.
A exibição de um filme atual agradou ao grupo da 3a idade, muitos idosos foram poucas vezes ao cinema. “Quase não vou ao cinema, pois o legal e ter a companhia dos amigos, como hoje”, falou o aposentado Antônio Dácio, de 74 anos. Aparecida Zanelato, 78 anos, assistiu o último filme há mais de 20 anos e a colega Benedita Arantes,74 anos, viu pela 1a vez a exibição de um filme. “Quero continuar assistindo outros filmes, principalmente o do Padre Marcelo”, programa-se dona Benedita.
Mini Cine Tupy
O cinéfilo José Luis Zagati vem batalhando pelo sonho de construir seu mini cine Tupi. Para transformar o sonho em realidade Zagati utiliza os poucos recursos que ganha para pagar um terreno de uma Cooperativa no Jardim Record onde está construindo a sede do mini-cine Tupy. Na última semana, Zagati recebeu uma ajuda inusitada, a de moradores da favela de Heliópolis, através do Instituto Esporte Educação.
O grupo de animação de Festas “Passaqui e Passalá” convidou Zagati a realizar a exibição de um filme para crianças na favela de Heliópolis.A comunidade ficou sabendo de sua história e através do Instituto Esporte Educação, o cinéfilo recebeu mil reais, referente a uma festa realizada na favela. “Fiquei emocionado em saber que esse dinheiro, que vai me ajudar a construir o cineminha, vem de gente simples como eu”, falou o cinéfilo.
› O texto segue as regras ortográficas da língua portuguesa vigentes na época da sua publicação